Seminaristas Participantes do 3º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas
A Igreja passa por um processo de renovação. Essa renovação toca, também, o jeito de ser presbítero nesse novo contexto. O Congresso Nacional Missionário de Seminaristas, na sua dinâmica é uma oportunidade para sensibilizar os seminaristas, reitores e formadores sobre a importância da formação missionária, a sua responsabilidade na animação e cooperação missionária, como também criar e fortalecer os Conselhos Missionários de Seminaristas (Comise), inserindo-os na caminhada sinodal. O 3º Congresso, ocorreu na Cidade de Santo Antônio da Patrulha – RS, com participação de mais de 300 seminaristas, diáconos, padres, formadores, bispos.
Em sintonia com Mês Missionário Extraordinário, o congresso teve como tema “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo” e o lema “Sereis minhas testemunhas até os confins da terra”(At 1,8), tendo como objetivo animar e aprimorar a formação missionária dos futuros presbíteros no Brasil, de maneira que a missão seja realmente eixo central da formação e os ajude a adquirir um autêntico espírito missionário.
Participaram deste congresso 10 seminaristas do Seminário Arquidiocesano São José. Eles destacam a experiência gratificante que tiveram. “O congresso serviu para fortalecer nossa caminhada vocacional. Todos os temas ministrados foram de fundamental importância, ressaltando aqui o tema sobre o sínodo para a Amazônia. E as experiências enriqueceram nossa caminhada e construirmos novas amizades com seminaristas
de outras dioceses do Brasil”(Victor Feitoza). “Obtivemos conhecimentos, ouvimos teste-
munhos dos missionários das diferentes realidades, tivemos momentos de orações e momentos de formações. Foi rico, também as reflexões e análises do itinerário do caminho de cada cristão”(DjavanAndré). “Foi mais uma oportunidade que eu tive de reafirmar a minha vocação como futuro presbítero-missionário, pois ele apontou-me caminhos de como ser um verdadeiro missionário a exemplo de Jesus”(Ângelo Prestes).
“Foi uma feliz oportunidade, para uma configuração ao Cristo Missionário do Pai.Temos a esperança de animar cada vez mais a articulação missionária das nossas comunidades eclesiais, como indica as novas Diretrizes”(Matheus Marques).
“Na missão ad gentes ninguém nos espera, vamos porque somos enviados (padre Moussa) … Se se preocupa mais consigo do que com os outros, não é missionário e se não é missionário, não é cristão. Ser missionário é despojar-se de si e pôr-se a disposição para os projetos de Deus”, Gabriel Ribeiro.
“As famílias gaúchas foram muito acolhedoras, o cuidado conosco e principalmente a troca de culturas. A missão também é acolhida!”(Bruno Sena). “Fiz novos irmãos, fui bem acolhido, aprendi coisas novas com a família que me acolheu e me tratou como um filho, e com isso espero ser um missionário melhor, pois foi o amor à missão que me chamou ao sacerdócio”(Márcio Alan)
“A experiência de vida de Dona Leoni, assemelha a de minha família, que após uma perca continua firme e de cabeça sempre erguida, ela é um exemplo de resiliência. Apresentei a família, nossa cultura, nosso falar amazonense, o Boi Bumbá, a cultura indígena, nossa farinha, nosso tucumã, e a cidade de Itacoatiara, bem como, ela apresentou a sua cultura a nós”(Felipe Brasil).
“O que marca o congresso e esses dias vivi- dos foi e é o encontro, pois é uma das primeiras atitudes dos missionários. O congresso anima a cada um de nós para voltar às nossas Igrejas particulares, para viver com mais intensidade, este amor por Jesus Cristo”(Carlos Carioca).