Histórias de missionários que lutaram por direitos humanos na Arquidiocese de Manaus é contada no livro “Vidas que falam”

Mais de 20 autores contam no livro “Vidas que falam – Promotores dos Direitos Humanos, da Justiça e da Paz”, a história de vida de 30 pessoas que atuam ou atuaram na área dos direitos humanos, sendo algumas delas missionários religiosos e leigos que se doaram por causas sociais das mais diversas. A publicação foi organizada pelo economista José Ricardo e a jornalista Cristiane Silveira e lançada no último dia 9 de agosto, no auditório do Centro de Formação Maromba, Chapada, com a presença de representantes de movimentos e entidades sociais nas mais diversas áreas da cidade, professores, educadores em geral, além de comunidades, conselhos e paróquias, bem como do arcebispo emérito Dom Luiz Soares Vieira e do arcebispo de Manaus, Dom Sergio Eduardo Castriani, que apoiaram sua produção e têm participação no livro.

Para José Ricardo, contar essas histórias é o reconhecimento das lutas e vidas dessas pessoas, exemplos de ações pela coletividade, seja na atuação política, religiosa, movimentos sociais e na atuação do real sentido da luta por direitos humanos.

Jáa jornalista Cristiane Silveira, destaca que essa publicação mostra que mesmo ações individuais somam-se a uma grande ação para o bem-estar de todos. São os pequenos e mais sinceros atos de amor pelo próximo que ajudam a transformar as mais diferentes vidas humanas. Também enfatizou que se não fossem por iniciativas assim, essas pessoas jamais seriam conhecidas por muitos, ficariam restritas a determinados locais, determinados grupos e comunidades.

“É amor que transforma. Estou muito feliz pela conclusão desse projeto, que abracei junto com José Ricardo. Esperamos que este livro possa inspirar os nossos jovens. Conhecemos muitas lindas histórias, de lutas mesmo, mas de formiguinhas”, disse Cristiane.

O livro conta a história de 15 mulheres e 15 homens, são eles:

  • Camilo Assunção (na luta por políticas públicas);
  • Adamor Guedes (ícone na luta pela LGBT);
  • Aloysio Nogueira (implementou o Fórum do Orçamento Público);
  • Carlos Mota (um dos fundadores da Adefa);
  • Ana Celia Ossame (jornalista Amiga das Crianças);
  • Pe. Gelmino Costa (acolheu os haitianos em Manaus);
  • Giustina Zanato (fundamental na criação da Pastoral da Criança e do Menor);
  • Irmã Santina Perin (trabalhou com os haitianos e da Rede Um Grito Pela Vida);
  • Irmã Alzira Fritzen (na defesa da segurança alimentar e nutricional);
  • Irmã Helena Augusta (na luta pela moradia);
  • Irmã Neuma Garcia (dedicada à Pastoral do Menor);
  • Ivânia Vieira (jornalista e professora, defensora da causa das mulheres e indígenas).
  • Perina Costa (assistente social em defesa das crianças);
  • Irmã Liliana Daou (dedicada à Casa Mamãe Margarida);
  • Lilia Albuquerque (em defesa da causa dos idosos);
  • Luzarina da Silva (militante partidária e na Pastoral Operária);
  • Menabarreto França (defensor da saúde coletiva);
  • Nádia Vettori (enfermeira, no apoio aos haitianos e na Pastoral da Criança);
  • Egydio Schwade (indigenista que denunciou o massacre dos Waimiri-Atroari);
  • Rogélio Casado (cobrou política antimanicomial para o AM);
  • Pe. Humberto Guidotti (coordenou a Comissão de Direitos Humanos da CNBB e a CPT);
  • pe. Ricardo Zanchin (fundou o MCVE e coordenou a Cáritas).
  • Pe. Rugerro Ruvoletto (em prol da juventude);
  • Pe. Luís Giuliani (fundou a primeira rádio comunitária);
  • Pe. Marcelo Bertolusso (fundou o Pró Menor Dom Bosco);
  • Francisco Praciano (na defesa das políticas públicas);
  • Francy Júnior (na luta no combate ao racismo);
  • Dom Mário Pasqualotto (fundador da Fazenda Esperança);
  • Sylvia Aranha (no apoio às crianças pela música);
  • Valdenora Rodrigues (em defesa dos hansenianos).

 

 

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