SANTA INÊS DE MONTEPULCIANO – 20 de abril

SANTA INÊS DE MONTEPULCIANO – 20 de abril

De família nobre, aos 9 anos, Inês entra para a comunidade de virgens chamadas “monjas do prostíbulo”; aos 15 anos, já era Superiora de um novo mosteiro fundado em Proceno. Ao voltar para Montepulciano, em 1306, fundou o mosteiro de Santa Maria Novela. Foi canonizada por Bento XIII, em 1726.

Inês nasceu na cidade que a qualificou: Montepulciano, no centro da Itália. Muito jovem, sentiu o chamado a consagrar-se totalmente ao Senhor, ingressando na família Dominicana. Uma mulher de penitência, oração, recolhimento e busca da vontade de Deus, que a fez galgar altos degraus na vida mística.

Pediu admissão na Ordem, onde, desde logo, tanto se distinguiu na prática das virtudes, principalmente pelo amor à oração e pela obediência.

Ainda muito jovem de idade, por uma especial permissão do papa, foi nomeada superiora daquela comunidade religiosa. Ela, sabendo que é próprio de uma superiora ser modelo de perfeição para outras irmãs, redobrou-se de esforços na aquisição das virtudes, especialmente da humildade, do recolhimento religioso e do espírito de penitência. Praticava constantemente o jejum, o pavimento servia-lhe de leito para o descanso. Conforme a ascética do tempo, carregava o cilício e praticava flagelações em seu corpo inocente.

Próximo do lugar em que ela vivia, havia uma casa de prostituição, e Inês se compadecia dessas mulheres, e ofereceu penitências e orações por elas. Seu desejo era que essa casa fosse transformada em convento. O que ninguém esperava que fosse possível, de fato, se realizou. Aquele lugar de pecado virou lugar de oração, e muitas daquelas se converteram e algumas até entraram para a vida religiosa. Um grande milagre de Santa Inês ainda em vida.

As contínuas penitências que praticava muito concorreram para o rápido enfraquecimento do seu organismo, e uma enfermidade dolorosa a atingiu neste caminho de purificação em vista de seu encontro com Cristo.

Morreu com 43 anos de idade, em 20 de abril de 1317 e seu último conselho às suas irmãs foi: “Minhas filhas, amai-vos umas às outras porque a caridade é o sinal dos filhos de Deus!”. Inês é considerada, ao lado de Santa Catarina de Sena, a mística mais extraordinária da Ordem Dominicana. Sua sepultura passou a ser alvo de peregrinações e grandes milagres aconteceram ali por sua intercessão.

Por causa do grande movimento de fiéis no túmulo, decidiram trasladá-lo para uma igreja dominicana. Quando abriram sua tumba, vários anos após a sua morte, viram o seu corpo estava incorrupto, em perfeito estado de conservação.

Assim, seu corpo foi levado para uma bela Igreja Dominicana em Orvieto, onde se encontra até hoje. Ela foi canonizada em 1726 pelo Papa Bento XIII e brilha nos altares como uma luz de sabedoria, da misericórdia e do amor de Deus especial para com os pecadores Próximo do lugar em que ela vivia, havia uma casa de prostituição, e Inês se compadecia dessas mulheres, e ofereceu penitências e orações por elas.

Fonte: https://www.miliciadaimaculada.org.br/