Na noite desta segunda-feira (1/8), o Arcebispo M etropolitano de Manaus, Dom Leonardo Steiner, presidiu a celebração em honra à Santo Afonso de Maria Ligório, bispo e doutor da igreja, criador da Congregação dos Redentoristas que ofereceu sua vida para anunciar a copiosa redenção aos pobres e abandonados. A celebração foi realizada na paróquia cujo santo é padroeiro, situada na Av. Constantino Nery, nº 5785 – Flores, concelebrada pelo vigário paroquial, Pe. Maria Estevão, além dos padres Durai Aruldoss, Vinoth Yesuraj, Vicent Savarimuthu e Chinnappan Singaraj, todos missionários indianos pertencentes à Congregação dos Missionários de Maria Imaculada (MMI), que desde 2020 estão a frente da paróquia.
A celebração teve início por volta das 18h30, logo após a chegada da procissão realizada na rua em frente a igreja, apesar do curto trajeto, os fiéis participaram com muita alegria, comemorando a primeira procissão após o período de pandemia. A celebração encerrou os festejos do padroeiro que esse ano trouxe como tema: Santo Afonso nos ensine e sermos todos de Maria, tendo a cada dia do tríduo, que iniciou no dia 29 de julho, um lema diferente, mas com o foco sempre na ternura, no amor e na bondade de Maria. “Santo Afonso era um devoto de Maria e assim como a Virgem Santíssima, também foi obediente ao chamado de Deus, ao ponto de largar tudo e viver sua vocação, sendo um verdadeiro Sal da Terra e Luz do Mundo. como o evangelho de hoje pede que sejamos”, comentou Dom Leonardo em um trecho de sua homilia.
Histórico do padroeiro
Nascido numa família nobre de Nápoles, Ligório teve uma brilhante carreira em direito antes de ser ordenado padre. Depois disso, fundou uma ordem religiosa, a Congregação do Santíssimo Redentor (chamados “redentoristas”) dedicada ao trabalho entre os pobres. Em 1762, foi nomeado bispo de Santa Agata de’ Godos. Afonso foi um escritor prolífico, publicando nove edições de sua “Teologia Moral” ainda em vida, além de outras obras devocionais e ascetas, assim com muitas cartas. Entre suas obras mais famosas estão “As Glórias de Maria” e “O Caminho da Cruz”, esta última utilizada ainda hoje em muitas paróquias durante os serviços religiosos da Quaresma. Afonso foi canonizado em 1839 pelo papa Gregório XVI. Em 1871, Pio IX proclamou-o Doutor da Igreja (Doctor Zelantissimus). Um dos autores católicos mais lidos, é também o santo padroeiro dos confessores.