As Pastorais Sociais em parceria com a Cáritas Arquidiocesana de Manaus realizaram nos dias 22 e 23 de Julho, no Colégio Santa Dorotéia, o Seminário Análise Estrutural: Compromisso Social e Consciência Crítica. O seminário trouxe como formador o Pe. Alfredo Gonçalves (Pe. Alfredinho), sacerdote da Congregação dos Missionários de São Carlos e vice-presidente do Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM).
Pe. Alfredinho em sua formação, fez uma análise de conjuntura e estrutural da realidade que vivemos, com foco no desenvolvimento de uma consciência crítica a partir da bíblia e da doutrina social da igreja. “Este é o primeiro encontro que fazemos após a pandemia e, talvez em virtude disso, foi um reencontro muito rico, com uma boa representação de todas as forças e organismos da igreja católica que estão dispostas a transformar a sociedade e transformar o mundo em um lugar e mais fraterno”, explicou.
De acordo com Guadalupe Peres, Coordenadora das Pastorais Sociais da Arquidiocese, o seminário teve como objetivo dar direcionamento às atividades da pastoral e teve como o publico alvo, os agentes de pastorais das paróquias e áreas missionárias. “Somos ao todo 15 pastorais sociais na arquidiocese e dessas, 12 estavam presentes em nosso encontro, além da Cáritas, Sares, CEB’s e CNL. Como as pastorais trabalham com a parte solidária precisávamos realizar esse seminário para entendermos melhor a realidade atual em que vivemos e em cima disso conseguirmos desempenhar melhor nosso serviço dentro da igreja e na sociedade”, comentou Guadalupe.
No dia 22 o encontro teve início às 18 indo até às 21h e dia 23, começou às 8h e finalizando às 16h. A taxa de inscrição foi de R$ 20 e todas as 100 vagas disponibilizadas foram rapidamente preenchidas. Sua programação contou com momentos de oração, reflexão, música, mística, homenagens, troca de experiências e um levantamento histórico da origem e importância das Pastorais Sociais. De acordo com a vice coordenadora da pastoral, Conceição Silva, o seminário é apenas um passo de uma caminhada muito grande. “Considero a missão cumprida para o seminário, mas os trabalhos continuam pois essa é a primeira atividade depois da pandemia onde ficamos quase dois anos parados e agora estamos com uma nova coordenação e temos muito trabalho a fazer”, disse.
Fotos colaboração: Rozileide Nascimento e Safira Gaspar
