Conselho Pastoral reúne representantes de todos os setores para tratar da Assembleia Sinodal e Pentecostes

Na manhã do dia 7 de maio, cerca de 500 pessoas estiveram reunidas no auditório do Colégio Dom Bosco, localizado no Centro da cidade de Manaus, para participar da reunião ordinária do Conselho de Pastoral que tratou da segunda etapa do processo da Assembleia Sinodal Arquidiocesana. O evento contou não apenas com as coordenações de pastorais e serviços, mas ampliou a reunião para acolher também representantes dos 13 setores que compõem a Arquidiocese de Manaus.

Para o Padre Geraldo Bendaham, coordenador de Pastoral da Arquidiocese de Manaus, foi um momento de muita alegria poder voltar a reunir o povo de Deus para tratar de dois assuntos importantes: a segunda etapa da Assembleia Sinodal Arquidiocesana e o retorno presencial do Pentecostes, um dos eventos mais importantes da Arquidiocese de Manaus.

“O primeiro sentimento que nós estamos tendo agora é alegria de nos reencontrarmos novamente depois da pandemia, podemos assim dizer. São mais de 500 pessoas que se encontram aqui para refletir sobre a segunda fase da assembleia sinodal na Arquidiocese de Manaus. A assembleia sinodal é uma consulta que a igreja está fazendo ao povo de Deus para saber onde a igreja está presente ou ausente? E as pessoas estão participando, respondendo, contribuindo. Isso é muito importante em uma igreja que se sente mais irmã, buscando sempre a igualdade, onde ninguém é superior, mas todos somos irmãos, … todos os batizados são corresponsáveis com a missão da igreja. E é muito bonito isso.  E a segunda parte do encontro é o Pentecostes 2022, com as informações sobre o evento e mostrar até onde já estamos organizados e motivar a todos para participar do dia 5 de junho”, destacou padre Geraldo.

O Arcebispo de Manaus não pôde se fazer presente, mas enviou uma mensagem de vídeo aos presentes agradecendo a presença de todos e animando para que participem do processo de escuta e preparação para a Assembleia Sinodal que vai acontecer no mês de outubro.  “Muito obrigado por você ter vindo participar desse momento tão importante, em que damos continuidade à nossa Assembleia Sinodal Arquidiocesana. Este nosso encontro de hoje é decisivo para chegarmos no momento auge da nossa Assembleia Arquidiocesana para pensarmos o futuro da nossa igreja. Participe! É importante nós pensarmos a nossa igreja presente, como sermos presença na cidade, na periferia, no interior, nas comunidades indígenas. Como sermos uma Igreja missionária, uma igreja profética, uma igreja que consola, uma igreja que acolhe. Vamos pensar juntos, vamos rezar juntos!”, motivou o arcebispo.

Na ocasião, o bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, Dom José Albuquerque, agradeceu o empenho de muitas pessoas para realizar as escutas necessárias para o processo da Assembleia Sinodal, atendendo a convocação do Papa para que todos tenham os ouvidos atentos à voz de Deus e aos apelos da realidade. “Foi muito bonito poder testemunhar o empenho de todas as paróquias e áreas missionárias que puderam realizar os encontros em família e ali sentar e escutar o outro, onde cada um pode manifestar as suas esperanças, suas alegrias, suas preocupações nesse momento em que estamos retomando nossas atividades presenciais, depois de cerca de dois anos em que vivemos um tempo muito difícil com a pandemia, mas que certamente nos trouxe muito aprendizado”, afirmou.

Dom José falou a todos a respeito da segunda etapa que se inicia e que será necessário mobilizar as comunidades para reunir novamente e pediu o empenho dos párocos, dos coordenadores de comunidade para que levem o novo subsídio (II etapa) e ajudem a continuar o processo de escuta e toda as contribuições devem ser enviadas até o dia 18 de junho para que sejam compiladas e levadas à assembleia que ocorrerá em outubro, momento no qual será revisto o Plano de Evangelização contemplando as necessidade levantadas em todo o processo, sempre levando em conta o que a Igreja orienta, por meio do Papa Francisco, e o que a Igreja do Brasil e do Regional Norte 1 nos orienta através das diretrizes, e tudo será enriquecido com as contribuições que virão dessa segunda fase do processo de escuta.

Dom José também relembrou o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, e convidou os católicos a se unirem em orações por novos integrantes da Evangelização do Reino por meio do sacerdócio e vocação religiosa. O bispo recorda que falar em vocação não se limita aos padres e freiras, mas a todo cristão batizado que segue a Cristo, por meio de sua vida.

“No dia 8 de maio, nós celebramos o quarto domingo do tempo Pascal, que é chamado domingo do Bom Pastor e também o Dia das Mães, então tem tudo a ver com a mensagem que o papa nos escreveu. O título da mensagem é “Chamados a construir a família humana” e falar de família e também falar da mãe, da vocação das mães, das mulheres chamadas por Deus a serem maternas, a serem acolhedoras, transmissoras da vida. O Papa nos convida e nos convoca a trabalharmos pela fraternidade. Somos todos irmãos e ele sempre nos lembra disso.  E todos nós fazemos parte de uma mesma família, por isso é que a compreensão de vocação que o Papa sempre nos ajuda a relembrar e que vocação não diz respeito, apenas a opção dos padres, das freiras, dos diáconos, mas a vocação é o chamado que Deus nos deu à vida e a   nossa fé em Jesus Cristo nos coloca dentro dessa é realidade tão bonita da igreja, que é a nossa grande família, irmãos e irmãs unidos pela fé”, destacou Dom José Albuquerque.

“E a gente precisa escutar o apelo do Papa e nos irmanarmos neste mutirão de oração para que o mundo inteiro possa perceber que a vocação que temos é à vida e à fraternidade, é sermos irmãos uns dos outros. E a gente não pode esquecer de rezar também para que nunca faltem sacerdotes, religiosos e missionários a serviço do Reino, não só aqui na nossa arquidiocese, mas no mundo inteiro. É uma oportunidade para podermos celebrar e nos comprometer para que a igreja possa estar sempre vivendo este caminho sinodal, em que todos nós somos convidados a caminhar juntos, e para isso, é necessário que a gente se dê conta que todos nós somos irmãos uns dos outros”, concluiu Dom José.

Irmã Santina Perin, da Rede Um Grito pela Vida, também falou aos presentes sobre o dia 18 de maio, que é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, relatando a triste realidade ainda muito presente nos dias atuais de abuso das crianças e a importância de todos participarem do movimento de luta em favor da vida e proteção das crianças, na luta por mais creches para que as crianças estejam protegidas e bem cuidadas enquanto as mães precisa trabalhar. “No dia 18 de maio, peço a todos aqui presentes pelo menos uma prece em favor das crianças e das famílias que estão sofrendo com essa realidade”, disse Irmã Santina.

A última parte do encontro tratou dos preparativos para o Pentecostes que volta a ser presencial. Padre Geraldo apresentou a identidade visual do evento, as equipes de trabalho (apoio, coleta de alimento, coleta das contribuições para as despesas do evento, limpeza, divulgação, acolhida, observadores/fiscais dos serviços contratados, dentre outros), informou que conseguiram a cessão dos Centros de Convenções para o evento e também do patrocínio do som e foi recebida uma resposta positiva. Neste ano haverá a atuação dos Educadores Ambientais que pretende realizar o projeto de zero resíduo, sendo este um trabalho dos setores Centro Histórico e Pe. Ruggero Ruvolleto, que vão levar para o Pentecostes cerca de 200 educadores ambientais para orientar as pessoas da importância em gerar o mínimo possível de resíduos e distribuir as sacolas para que cada um recolha seu próprio lixo, deixando o ambiente limpo ao final do evento.

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