Coletiva de imprensa é realizada para apresentar Campanha da Fraternidade 2022 com ênfase na Educação

Na manhã desta quinta-feira (24/02), a Arquidiocese de Manaus, por meio de sua Assessoria de Comunicação (ASCOM), realizou uma coletiva de imprensa sobre a Campanha da Fraternidade (CF) que em 2022 tem como tema “Fraternidade e Educação”, e como lema “Fala com sabedoria, ensina com amor”. A CF foi criada na década de 60 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e, a cada ano traz uma temática diferente e atual, onde a Igreja se preocupa e faz uma reflexão dos acontecimentos que circulam na sociedade.

Durante a coletiva, falaram à imprensa Dom Leonardo Ulrich Steiner, Arcebispo Metropolitano de Manaus; Pe. Geraldo Ferreira Bendaham, Coordenador de Pastoral da Arquidiocese e Patrícia Cabral, presidente do Conselho de Leigos e Leigas da Arquidiocese e Integrante da Comissão Organizadora da CF 2022. Em seu primeiro momento, o Arcebispo agradeceu a presença de todos os veículos presentes, logo em seguida falou sobre a importância da CF fazendo uma reflexão sobre o tema a ser abordado, salientando que esta é a terceira vez que a Educação é abordada como foco da Campanha.

“Pela terceira vez a CNBB nos oferece a temática da educação para refletir, discutir e rezar durante a Campanha da Fraternidade. A primeira foi em 1982, depois em 1998 e esse ano abordamos a educação no sentido geral, não só na escola, mas também no ambiente familiar e em termos informativos, realizados principalmente após a epidemia pelos meios de comunicação, redes sociais e aplicativos e tantas outras maneiras que temos de transmitir e receber informações que venham gerar uma educação que desperte para a grandeza humana, justiça, a fraternidade, a comunhão e outros elementos fundamentais para convivência, como por exemplo, às políticas públicas no sentido do cuidado com a sociedade no geral”, disse o Arcebispo.

Para Dom Leonardo a CF 2022 também é uma oportunidade de debater a questão do ensino/aprendizagem, não apenas no sentido de adquirir conhecimento mas sim como forma de compreender o sentido da existência. “A educação não é apenas informação, é essencialmente relação: relação com os conteúdos, com às pessoas, com os professores, e tudo isso leva a uma relação social que teve uma queda durante o período da pandemia e a escola precisa retomar esse espaço,  pois a educação tem essa tarefa de fazer com que cada pessoa escreva no chão da própria vida e leia no chão da própria existência, dentro das belezas, das realizações, dos conflitos e das decepções, mas que entenda que a educação deseja dar um futuro e abrir os olhos para perceber a grandeza  da existência humana”, comentou Dom Leonardo.

De acordo com Pe. Geraldo Bendaham, as atuações da CF nas paróquias e áreas missionárias vai seguir a dinâmica dos encontros nas famílias e também na formações on-line. “A exclusão de crianças, jovens e adultos já existia muito antes da pandemia e a CF veio para alertar para essa realidade, por isso vamos fazer muitos encontros nos setores para conscientizar sobre a temática e ajudar na educação da fé dos nossos irmãos. Lembrando que a abertura da CF vai se realizar no dia 02 de março, quarta-feira de cinzas, às 9h em frente do I.E.A. com a participação de coordenadores e líderes de pastoral e, a partir do dia 3, durante os quarenta dias, vamos fazer um programa na Rádio Rio Mar, com entrevistas, novenas, dinâmicas para as pessoas participarem e enfrentar esse assunto e investir nas pessoas para que todos tem escola”, disse o coordenador de pastoral.

Segundo Patrícia Cabral, durante a quaresma também está previsto um seminário com profissionais da educação a ser realizado no âmbito da igreja e também nas escolas. “A Arquidiocese em outubro realizou um encontro para debater o panorama da educação no Estado do Amazonas e logo em seguida uma formação para os multiplicadores que levaram as informações iniciais para suas paroquias e áreas missionárias. E, desde fevereiro já iniciamos a formação da CF nas escolas a partir dos agentes de pastoral que são professores e a proposta é que a partir da quaresma sejam realizados mais seminários com esses profissionais no sentido de falar sobre a educação, no espaço escolar e nas comunidades”, comentou Patrícia.

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