Pastoral do Migrante destaca trabalho realizado durante a pandemia

A Paróquia São Geraldo, localizada na Av. Constantino Nery, é conhecida por ser o lugar de acolhida e abrigo para os irmãos e irmãs migrantes, que chegam à Manaus. Não importa se são haitianos, cubanos, peruanos, venezuelanos… todos são tratados da mesma forma e recebem a devida atenção tanto pela equipe da Pastoral do Migrante, que há 28 anos atua na Arquidiocese de Manaus, quanto pelos agentes da própria paróquia que, desde 2010, já atendeu mais de 15 mil pessoas que migraram para o Brasil.

De acordo com o pároco, Pe. Valdecir Molinari, da congregação dos Padres Missionários Scalabrinianos (também conhecida como Padres Missionários de São Carlos Borromeo), cujo o carisma é trabalhar juntos aos migrantes. Com a chegada da pandemia, muitos migrantes que trabalham com vendas para sustentar as famílias ficaram sem renda.

Padre Valdecir faz um apelo para que mais pessoas se sensibilizem com o trabalho da pastoral dos migrantes.

Isso é até um apelo do próprio Papa Francisco e até um dos assuntos abordados na última Assembleia Pastoral Arquidiocesana (APA), na qual seria um compromisso de todas as paróquias ter um pequeno espaço de acolhida para os migrantes.

A coordenadora arquidiocesana Irmã Dinair Xavier destaca o atendimento da pastoral durante a pandemia, onde atendera mais de 4.500 famílias.

Irmã Dinair ressalta que mesmo com as fronteiras fechadas, existem famílias que pagam caro e conseguem chegar ao Brasil.

Entre as obras já realizadas pela pastoral do migrante, estão: duas casas de acolhida alugadas, uma no bairro Santo Antônio, maioria venezuelana, e outra no bairro do Zumbi, com a maioria de haitianos; a construção de uma creche na área da quadra da paróquia, atualmente com crianças dos seis meses aos quatro anos, todas filhas de migrantes; além da fábrica de picolé instalada nas dependências do salão paroquial, fundada em 2014, com uma produção média de 2 mil picolés “da massa” por dia.

Mais informações sobre esse trabalho desenvolvido com os migrantes você pode entrar em contato por meio do telefone 9 9535-0201.

Ouça a matéria completa: 

 

 

Rafaella Moura – Rádio Rio Mar 

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