Dia de Santa Clara é celebrado no Mosteiro São Damião com a presença de bispos da Arquidiocese

Na manhã do dia 11 de agosto, quando se celebra o dia de Santa Clara, o Mosteiro São Damião recebeu o bispo emérito Dom Mário Pasqualotto, os bispos auxiliares Dom José Albuquerque e Dom Tadeu Canavarros, e o arcebispo Dom Leonardo Ulrich Steiner para a missa solene ocorrida na capela com a presença das Irmãs Clarissas Sacramentárias, dos frades capuchinhos e  alguns leigos.

Dom Leonardo presidiu a celebração e em sua homilia fez uma reflexão do quanto Santa Clara amou  Jesus crucificado e se despojou de tudo por ele, que para ela sempre foi um grande tesouro a ser guardado e amado; e seu exemplo deve ser olhado e seguido por todos os que buscam amar a Jesus no dia a dia, mesmo mergulhados em tanta fragilidade e tanta inclinação ao pecado.

“Clara se sentia conduzida ao deserto do crucificado e, admirada e extasiada, o amou. Clara se sentiu atraída por esse deserto, desposada e amada pelo deserto. É por isso que se considerava pequenina e menor, tão ousada foi esta mulher nesse encontro com o crucificado que ousou em pedir, insistir, até que o papa aprovasse a regra que escreveu a partir do deserto do crucificado.  Vemos em Clara pequenina, o que é a essência do Evangelho, a essência do ser cristão. Não apenas uma mulher humilde e pobre, era uma mulher encantada por Jesus do deserto, por Jesus pobre. […] Quanta fragilidade, quanta doença, quanta pequenez, quanto tempo no leito, mas jamais distante do tesouro, cada vez mais próxima do tesouro, cada vez mais tesouro. Porque sabia de sua fragilidade, sabia do seu pecado, sabia que não poderia viver sem o tesouro que a atraía. Isso nos ajuda a compreender que hoje estamos rodeados de fragilidades. Quanta fraqueza, quanto pecado, quanta finitude humana e Clara nos apontando para o encontro com Jesus, o desposamento […] Que Santa Clara nos ajude a permanecermos fiéis ao seu Chamado, nos ajude a sermos cada vez mais conforme Jesus, conformados(as) a Jesus. Que Santa Clara nos ensine a conservarmos o tesouro que é Jesus diante de todas as nossas fragilidades”, comentou Dom Leonardo.

“Santa Clara, como tantos outros do seu tempo, nos deixou uma herança extraordinária de redescobrirmos um Deus próximo, pequeno, afável, pobre. Nós, como Francisco e Clara, admiramos  a pequenez de Deus na criança, no crucificado, no pão”, destacou Dom Leonardo em seu comentário final.

 

 

 

 

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