Pastoral da Aids promove em todo o Brasil a vigília pelos mortos com HIV

Neste terceiro domingo de maio, dia 17, a Pastoral da Aids, ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), promoverá a 37a Vigília Pelos Mortos de Aids, tendo como tema “No brilho da Luz, Fortalecer a Esperança”. Neste ano, devido ao isolamento necessário diante da pandemia pelo COVID-19, em todo o Brasil, em plataforma on-line ou individual, haverá momentos de oração pelas pessoas que morreram com Aids, visando fortalecer a solidariedade, os laços fraternos, o espírito comunitário e o interesse público, colocando a vida humana em primeiro lugar, conforme explica a coordenadora da Pastoral da Aids do Regional Norte 1, Irmã Irene Tondim.

“É um convite que nós da Pastoral da Aids, fazemos a todas as famílias, aos agentes de outras pastorais, a todo o povo cristão e àqueles de outras religiões, que possamos acender uma vela para iluminar esse caminho, que as vezes nos parece perder a fé. Mas é essa luz, que vai fortalecer a nossa esperança, aumentar ainda mais a nossa fé de acreditar em um Deus que é vida e, a nossa pastoral nos diz: Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância”, disse a Irmã.

No Brasil, o Boletim Epidemiológico de 2019 mostra que em 2018, 338.905 pessoas morreram por causa da Aids, sendo o Amazonas o quinto Estado com maior mortalidade, apresentando coeficiente 6,9 por 100 mil habitantes. E a Pastoral da AIDS, como serviço da Igreja Católica que mais nenhuma pessoa se infecte com o vírus HIV e que todos os que já estejam infectados e vivem com AIDS, sejam acolhidos, acompanhados e com qualidade de vida garantida. Diante disto, Irmã Irene convida todos a participarem desta vigília que acontece em todo o país, sendo que neste sábado, às 18h, haverá uma celebração no canal do youtube da Pastoral da Aids Nacional, e no domingo cada diocese deverá colocar esta intenção em cada missa celebrada.

“Neste sábado, 16/05, estaremos participando de uma celebração via Youtube, às 18h horário Manaus, é a celebração da vigília a nivel nacional. E, em nossas comunidades e paróquias da arquidiocese, também teremos algumas celebrações  fazendo memória desse dia. Então fica o convite para acompanhar essas celebrações que os nossos pastores estão fazendo memória entrando em comunhão com eles, pois nessa comunhão é que fortalecemos a nossa fé. Que sejamos luz para brilhar e fortalecer a nossa esperanção”, comentou a Irmã coordenadora.

Esta Vigília é um movimento internacional que iniciou em 1983, em Nova Iorque, com um grupo formado por mães, parentes e amigos de pessoas que morreram por causa do HIV.

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