As lideranças que conduzem pastorais, conselhos e serviços, membros de movimentos e comunidades e coordenação dos 13 setores da Arquidiocese de Manaus estiveram reunidos na tarde do dia 29 de novembro com o novo arcebispo metropolitano Dom Leonardo Steiner, que esteve em visita por Manaus para conhecer um pouco do local que será a sua nova casa e lugar de missão e serviço episcopal.
Na ocasião, Pe. Geraldo Bendaham, coordenador de Pastoral da Arquidiocese de Manaus fez um breve resumo das primeiras atividades do novo arcebispo nesta visita à Manaus, falou um pouco de como funciona o trabalho juntos aos organismos que pertencem à arquidiocese. Em seguida, cada um apresentou-se e falou um pouco da sua pastoral, serviço, conselhos, comunidades e movimentos, destacando um pouco da força viva da Arquidiocese de Manaus.
Também foi momento de ouvir a experiência de Dom Leonardo, o que ele espera desses organismos e o que planeja em um primeiro momento, como a criação da Comissão de Justiça e Paz.
“A Igreja está dentro da sociedade, indo ao encontro das pessoas necessitadas, sendo uma presença que cuida, consola. Evangelizar, dizia São Paulo VI, se faz por testemunho, porque as pessoas gostam muito mais de ver o testemunho do que ouvir palavras. Nossas Pastorais, nas suas diversas modalidades, são a presença viva da igreja, a presença de Jesus. […] Temos que trazer os nossos jovens para as nossas pastorais, pois quando se sente próximo aos pobres se convertem, encontram sentido de vida. Nós vamos contar com todas as pastorais, movimentos, comissões e tudo mais. […] É meu desejo que tenhamos no futuro uma comissão de justiça e paz, temos pessoas nas nossas universidades e profissionais liberais que podem nos ajudar nos processos que existem”, disse Dom Leonardo.
Também destacou a importância da política e que a igreja incentivar cristãos a se envolverem para que a política tenha o seu objetivo cumprido e de fato contribua para a organização da sociedade e para políticas públicas que garantam vida digna a todos.
“Temos que pensar também em homens e mulheres na política. Nós temos políticos extraordinários, homens e mulheres comprometidos com a justiça e com o combate à corrupção, preocupados as questões da sociedade. Nós temos que ajudar os nossos leigos a serem mais ativos na política. Nós chegamos a um ponto em que estão criminalizando a política e isso é péssimo para a sociedade. A política não tem a ver com corrupção, ela tem um modo de organização da sociedade para um governo, para a estruturação, para as políticas públicas. Ela não se trata de partidos políticos, é participação na sociedade e nós vivemos na sociedade”, destacou o novo arcebispo que encerou sua fala agradecendo por todo o trabalho feito até agora, desejoso de dar continuidade a tudo que tem sido feito.
Fotos: Érico Pena