A Região Episcopal N. Sra. Aparecida, realizou na noite desta quinta-feira (1/10) a missa de Abertura Oficial do Mês Missionário, realizada às 19h30 na Comunidade Sagrada Família, localizada na Av. Arquiteto José Henrique, 29, Terra Nova 3, pertencente à Área Missionária Santa Helena – Setor Padre Ruggero Ruvolleto da Arquidiocese de Manaus. A celebração foi realizada pelo bispo auxiliar, Dom José Albuquerque, concelebrada pelo pároco, Pe. Humberto Vasconcelos, auxiliados pelo diácono Afonso Brito, contando com a presença de seminaristas do propedeutico e dos padres pertencentes às Áreas Missionárias que compõem a Região.
Durante a homilia, Dom José que é o bispo referencial da Região, enfatizou a importância deste mês missionário extraordinário, além de falar como é importante ouvir o Papa Francisco sendo um sinal de Deus e com o olhar tão amoroso para com nosso povo da Amazônia (sobretudo indígenas e ribeirinhos). Falou também sobre a importância do Sínodo para a Amazônia dizendo para não acreditarmos em fakenews, mas sim naquilo que realmente é publicado oficialmente pela Igreja, além de pedir para estarmos em comunhão de oração pelo Sínodo e pelo Papa.
Símbolos do mês missionário
O logo mostra uma cruz missionária cujas cores tradicionais lembram os cinco continentes. A cruz acolhe o mundo e favorece o encontro entre os povos, a comunicação entre as pessoas e com a Igreja universal, como se fosse um link, criando laços reais entre os povos.
A cruz é o instrumento e o sinal eficaz da comunhão entre Deus e os homens para a universalidade da nossa missão.
O mundo é transparente. Isso significa que nossa ação de evangelização não tem barreiras nem fronteiras. É o fruto do Espírito Santo. A cruz abraça todos os homens e mulheres deste mundo e, precisamente graças a ela, estamos unidos, conectados e abertos à comunhão.
Nossa solidariedade é universal; de fato, o mundo transfigurado no Espírito supera as distâncias e abre o olhar da nossa mente e do nosso coração. É o amor de Jesus que não conhece limites e fronteiras.
As palavras BATIZADOS E ENVIADOS, que acompanham a imagem, indicam os dois elementos característicos e inalienáveis de todo cristão: o batismo e o anúncio. Da cruz brota o batismo para a salvação do mundo para o qual somos enviados para anunciar o Evangelho de Jesus.
As cores da cruz são aquelas tradicionalmente atribuídas aos cinco continentes: vermelho para a América, verde para a África, branco para a Europa, amarelo para a Ásia e azul para a Oceania. Cada cor tem um significado simbólico que torna possível a conexão entre os continentes através dos povos, na comunhão de Deus com a humanidade.
O vermelho recorda o sangue dos mártires do continente americano, sementes para uma nova vida na fé cristã. É a cor da paixão dos missionários que, tendo chegado a um novo país, estão interessados na salvação do povo. Ainda hoje é um sinal da paixão daqueles que permanecem fiéis ao Evangelho. O vermelho lembra a terra e tudo o que é terrestre. É uma cor viva e comunicativa.
O verde é a cor da vida, da natureza, da vegetação. Simboliza crescimento, fertilidade, juventude e vitalidade. Verde é a cor que harmoniza o todo. O continente africano é chamado a essa harmonia mesmo no meio do deserto e do sofrimento. É a cor da esperança, uma das três virtudes teológicas.
O branco é símbolo da alegria, o começo de uma nova vida em Cristo. É o desafio para uma Europa antiga, chamada a reapropriar-se da força evangelizadora que a gerou, graças a tantas Igrejas.
O amarelo é cor de luz, que se alimenta de luz invocando a verdadeira Luz. A Ásia é o continente onde nasceu Jesus, o Filho de Deus, nosso Sol, que se surge do alto.
O azul é a cor da Oceania, formada por inúmeras ilhas espalhadas pelo oceano. É a cor que mais se aproxima do invisível, recorda a vida divina, lembra o mistério e nos convida à transcendência em relação a tudo o que é terreno e sensível. É a cor da água da vida que mata a sede e nos restaura ao longo do caminho para Deus; é a cor do nosso céu que é o sinal da morada de Deus conosco.
Fotos colaboração: Rose Guimarães e Gabriel Oliveira