A VOCAÇÃO FAMILIAR

A Comissão Nacional da Pastoral Familiar convida toda a Igreja, em especial os agentes de Pastoral Familiar para fazer uma reflexão sobre a vocação familiar, e nesse contexto fazer uma pergunta diante da realidade da família no momento atual. “A Família como vai?” já foi tema da campanha da fraternidade de 1994, que hoje continua sendo um desafio por causa da complexidade que a envolve, mas também porque o mundo todo espera uma resposta no sentido de ajudá-lo, a não ferir mais a família, mesmo porque ela não deixou de ser a célula principal da sociedade. A situação familiar daquela época não era muito diferente da de hoje, com desemprego, instabilidade econômica, corrupção e crises políticas, em especial as políticas públicas.

Somos convidados a refletir sobre a situação das famílias. Certamente, hoje, temos uma pastoral familiar bem mais atuante e abrangente dentro das arquidioceses e dioceses como também nas comunidades. Entusiasmada com a chama dos últimos sínodos e a Amoris Laetitia do Papa Francisco, temos um olhar positivo. É preciso continuar lutando em prol das famílias, porque com esse contexto das novas configurações familiares e os ataques daqueles que querem destruir e/ou enfraquecer o modelo de família que Deus nos deixou, a família na Igreja vai assumindo um papel central e decisivo o qual, esperamos que cresça ainda mais.

Há uma necessidade de sabermos um pouco de como estão as famílias e a pastoral familiar. O Papa Francisco nos orienta e quer uma resposta de como vão as famílias, se estão vivendo com Cristo e seu Evangelho ou não, e se os filhos estão seguindo a vocação para a família, ou então buscando uma outra vocação, que também são importantes, em especial a vocação sacerdotal, que dentro de algumas famílias quando se fala em vocação sacerdotal parece algo ruim, ao invés de ser uma bênção.

A família como um todo é chamada a participar da Igreja, porém muitas famílias estão ausentes e/ou se sentem ausentes da Igreja, são motivadas a participarem de momentos fortes como a “Hora da Família” que acontece na segunda semana de agosto, na semana “Nacional da Família”, onde as crianças, jovens, adultos e idosos, enfim, todos devem participar e dar sua contribuição, com participação ativa, mostrando como é a convivência familiar, em especial os idosos por suas experiências de vida.

Somos famílias e como tal, que sejamos sempre abertos as vocações e em especial à vocação matrimonial, assim formar uma família que escuta, evangeliza e realiza a vontade divina. Buscar sempre orientações às necessidades de não desistir e lutar por um lar, simples, humilde, mas feliz e repleto da graça de Deus. O que é preciso aprender para melhorar o ambiente familiar ou dar seu testemunho de vida como pai, mãe, filhos.

Somos Igreja de Deus, por isso, estaremos reunidos com as palavras do Papa Francisco, e claro com a presença infinita da Santíssima Trindade e a Sagrada Família. Transbordar de amor, na Palavra e na Eucaristia, “para que conheçam o pai por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem Ele enviou; assim alcançaremos a vida eterna” (Jo 14,3).

Por Manoel Ramos  – Pastoral Familiar Arquidiocesana

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