Paróquia São Geraldo e os trabalhos junto aos migrantes

A Paróquia São Geraldo, localizada na Av. Constantino Nery, é conhecida por ser o lugar de acolhida e abrigo para os irmãos e irmãs migrantes, que chegam à Manaus, não importa se são haitianos, cubanos, peruanos, venezuelanos… todos são tratados da mesma forma e recebem a devida atenção tanto pela equipe da Pastoral do Migrante, que há 27 anos atua na Arquidiocese de Manaus, quanto pelos agentes da própria paróquia que, desde 2010, já atendeu cerca de 11 mil pessoas que migraram para o Brasil, grande parte são de haitianos, que chegaram na cidade e aqui se instalaram com o apoio da igreja católica.

De acordo com o pároco, Pe. Valdecir Molinari, da congregação dos Padres Missionários Scalabrinianos (também conhecida como Padres Missionários de São Carlos Borromeo), cujo o carisma é trabalhar juntos aos migrantes, não basta apenas acolher e sim fazer todo um processo em busca de moradia e emprego, além da ajuda com aulas de português e retirada de documentos.

Um trabalho árduo e diário e que, infelizmente, na maioria das vezes só é realizado por meio da Paróquia São Geraldo, que se tornou uma referência quando se trata dos migrantes.

Isso é até um apelo do próprio Papa Francisco e até um dos assuntos abordados na última Assembleia Pastoral Arquidiocesana (APA), na qual seria um compromisso de todas as paróquias ter um pequeno espaço de acolhida e isso seria uma força muito grande, porque ainda existe um olhar geral de que, na Paróquia São Geraldo e os trabalhos junto aos migrantes tão da migração, os únicos que resolvem são a Paróquia São Geraldo e a Pastoral do Migrante.

Obras concretas da Paróquia São Geraldo e Pastoral do Migrante Entre as obras já realizadas nos últimos 10 anos de atividades podemos citar: Duas casas de acolhida alugadas, uma no bairro Santo Antônio, maioria venezuelana, e outra no bairro do Zumbi, com a maioria de haitianos; a construção de uma creche na área da quadra da paróquia, atualmente com 32 crianças dos seis meses aos quatro anos, todas filhas de migrantes; além da fábrica de picolé instalada nas dependências do salão paroquial, fundada em 2014, funcionando das 8h às 18h, com cinco funcionários e uma produção média de 2 mil picolés “da massa” por dia (13 sabores diferentes), tendo à frente o jovem haitiano Jean Wilkenson Justin.

A fábrica é aberta para qualquer pessoa que quiser comprar seu picolé para revender nas caixinhas de isopor ou nos carrinhos.

Mais informações sobre esse trabalho desenvolvido com os migrantes você pode entrar em contato pelo telefone 98198-8565.

Matéria: Érico Pena

Ouça a matéria na íntegra:

Rádio Rio Mar – Rafaella Moura 

 

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