História do Seminário São José na Emílio Moreira

1848 – Cria-se o Seminário São José, em 14 de maio.

1906 – Cerra as portas do Seminário São José.

1943 – Reabre-se o Seminário São José, no dia 19 de março.

Fundado em 1848, com a denominação de Seminário São José, pelo bispo do Pará, funcionou este até o início do século passado, quando teve suspensas suas atividades. Foi nessa conjuntura que o 6º bispo do Amazonas, Dom João da Mata Andrade e Amaral (1941-48), o encontrou ao assumir a diocese.

Não mediu esforços para superar esse obstáculo. Menos de dois anos depois de empossado, na festa do padroeiro da Casa, usando a residência episcopal e auxiliado pelos Salesianos, o bispo reabriu o Seminário, na praça General Osório (edifício demolido) confrontando com o atual Colégio Militar de Manaus. Uma nova interrupção das atividades aconteceria no final da década de 1960.

Dez anos adiante, a igreja do Amazonas começou a colher os frutos desse empreendimento, a partir de 1954 foram ordenados os padres Manoel Bessa; Luiz Ruas; Vicente Albuquerque; Jorge Normando, Moisés e Bernardes Lindoso; Onias Bento; Tiago Brás; Francisco Pinto; Juarez Maia. Um pouco mais a frente, os padres Sebastião Puga e Luís Souza.

1944 –  Lançada a pedra fundamental dos prédio próprio do Seminário São José, 4 de junho de 1944

A pedra fundamental do prédio próprio desse estabelecimento de ensino foi lançada no dia 4 de junho de 1944, por ocasião do 2º aniversário do Congresso Eucarístico. O primeiro pavilhão do Seminário Diocesano – denominado Pavilhão Dom Basílio – foi inaugurado menos de dois anos depois, em 20 de março de 1946, quando era dirigido pelo padre Estevão Dimitrovitsch.

O terreno localizava-se na antiga chácara Silvério Nery,  na rua Emílio Moreira, bairro Praça 14 de Janeiro, onde hoje funciona uma das unidades de uma instituição particular de ensino superior. Antes disso, ali já havia funcionado o Instituto de Ciências Humanas e Letras – ICHL e, depois, a Faculdade   de Estudos Sociais – FES, da atual Universidade Federal do Amazonas – Ufam.

No dia da inauguração do Pavilhão Dom Basílio, foi afixada uma placa, em mármore, datada de 23 de março de 1946, com inscrições referentes ao Papa Pio XII, ao arcebispo metropolitano do Pará, Dom Mário de Miranda Villas-Boas, e ao 25º aniversário de ordenação sacerdotal do bispo diocesano Dom João da Mata de Andrade e Amaral.

Em 9 de junho de 1948, aconteceu o lançamento da pedra fundamental do segundo pavilhão – área que recebeu a denominação Dom João da Mata –, cuja parte principal foi inaugurada em 1º de novembro de 1950.

Após 25 anos de funcionamento, em 1968, suas atividades foram novamente paralisadas. Em 16 de julho de 1975, durante a realização, em Manaus, do 9º Congresso Eucarístico Nacional, Dom Milton Corrêa Pereira assumiu o compromisso de reativá-lo. Funciona, atualmente, no Centro de Treinamento Maromba, na rua São Luís, s/n, no bairro Chapada, Zona Centro-Sul.

Imagem e texto retirados do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.

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