Franciscanos e franciscanas celebraram o aniversário de 110 anos de atuação da comunidade em Manaus. A celebração eucarística foi realizada na Paróquia São Raimundo Nonato, no bairro de mesmo nome, sob a presidência do pároco, padre Ricardo Pontes e concelebração do vigário, padre Luiz Gonzaga de Sousa, na noite deste sábado (6/10). Estiveram presentes, as fraternidades Santa Isabel da Hungria, da Paróquia São Jorge, Santa Clara, da Paróquia São Sebastião e São Francisco de Assis – Centro e Nossa Senhora da Paz, do bairro da Paz, além da Ordem Franciscana Secular da Paróquia São Raimundo.
No início da missa, os fiéis receberam a imagem de São Francisco de Assis, conduzida por membros da comunidade franciscana, seguida da procissão de entrada. Após a proclamação do Evangelho, o presidente da celebração deu a palavra para o Frei Amauri Pereira, da Ordem dos Frades Menores, que explicou a dinâmica de atuação dos franciscanos leigos e ordenados no Regional Norte 1 – Amazonas/Roraima. Em seguida, representantes das fraternidades renovaram seus votos a São Francisco. Logo após a Santa Missa, houve uma confraternização em comemoração aos mais de 100 anos dos franciscanos em Manaus.
Em mais de um século, cinco fraternidades franciscanas vivem a Palavra de Deus de acordo com o exemplo de São Francisco de Assis. Frei Amauri comentou sobre a alegria que sente em ter pessoas que querem praticar o bem, pregar o Evangelho a exemplo de Francisco: “Fico muito alegre por ter pessoas que querem praticar o bem, que querem viver o Evangelho, no modelo de São Francisco. Sobretudo, aqui em Manaus, que tem vivido a cada dia com a constante violência”, disse o frei.
7º dia de Henrich Araújo
Na mesma celebração, foi lembrado a memória de Antônio Henrich Câncio Araújo, 27, morto no último domingo (30), após ter seu carro confundido e alvejado a tiros por criminosos no bairro São Jorge. A missa contou com a presença dos familiares, colegas de trabalho, amigos e membros da Comunidade Católica Despertai.
O fundador da Comunidade Despertai, Geraldo Rangel, destacou o que mais marcou o Henrich em sua vida: “Destaco aqui o que mais marcou ele: a alegria. Um jovem que estava sempre sorrindo, fazia tudo com alegria. A garra, ele não fazia as coisas pela metade, se entregava por completo e tinha muita disposição. E a disponibilidade, onde nós podíamos contar com ele sempre. Então, quem conviveu com ele, vai se lembrar muito da atuação dele”, destacou Rangel.
Antes de proferir a benção final, padre Ricardo dirigiu-se à família e parafraseou Santo Agostinho, dizendo “A morte não é nada. Ele apenas está ao lado do Criador. Nós, apenas, estamos ao lado da criatura”. Em seguida, proferiu a benção final e abraçou fraternalmente cada familiar do jovem.
Fotos e texto: Nathan Nascimento