Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida realiza o 1º encontro com delegados da X-APA

Cerca de 96 delegados da X-APA (Assembleia Pastoral Arquidiocesana), entre religiosos e leigos, participaram do 1º Encontro da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida, que abrange os setores Pe. Pedro Vignola, Pe. Ruggero Ruvoletto e Rios e Cachoeiras – correspondente à Zona Norte da Cidade e os municípios cujo acesso se faz pela Torquato Tapajós (AM-010 e BR-174). A reunião aconteceu de 8 às 11h no salão paroquial da Paróquia São Bento, localizada no bairro da cidade nova, contando com a presença de Dom José Albuquerque, bispo referencial desta Região Episcopal.

Após a acolhida, feita com o canto “Sal da Terra e Luz do Mundo”, Pe. Rubson Vilhena, coordenador do Setor Pe. Ruggero Ruvoletto, fez a palavra de abertura, lembrando que o encontro é mais uma etapa do processo da Assembleia Pastoral que iniciou desde o ano passado. Em seguida, uma equipe da Área Missionária Santa Helena, conduziu o momento de oração, encerrando com uma breve reflexão de Pe. Rubson onde pontuava que, o caminho missionário da igreja é também um caminho vocacional, pois tem fonte em um encontro que transforma as nossas vidas.

Na sequência, Dom José deu as boas-vindas a todos, sintetizando que o encontro é um momento de alegria para a Região Episcopal, lembrando que esta é a Região que conta com o menor número de paróquias, porém é a que abrange uma maior expansão territorial. Após esse momento, cada coordenador de cada setor que compõem a Região, foi convidado a comentar qual o maior desafio e o que lhes caracteriza como Região Episcopal. Pe. Rubson foi o primeiro a falar, lembrando das comunidades ribeirinhas e indígenas e também das problemáticas sociais e dos missionários estrangeiros que ao chegarem, tem um impacto com a liderança acentuada do Laicato.

Pe. Cláudio Trabacchin, coordenador do setor Pe. Pedro Vignola, falou a respeito à problemática social, formação dos leigos e de uma ação evangelizadora que precisa ser mais prolongada. Pe. Pedro Cavalcante falou em nome do setor Rios e Cachoeiras, comentou sobre a complexidade do seu setor por causa da sua extensão e a fragmentação imposta pela distância, além da questão dos desafios financeiros para o deslocamento, não só da juventude que precisa migrar para Manaus para estudar e trabalhar, mas também para a logística das formações, que exige muito dos agentes e dos formadores.

Depois da contribuição dos coordenadores do setor que compõe a Região, Dom José fez uma retomada dos desafios que estão no instrumento de trabalho da APA e foi realizado a leitura coletiva da parte do Instrumento de Trabalho que trata especificamente das Regiões Episcopais. Na sequência veio o intervalo e no retorno das atividades, todos se dividiram em pequenos grupos para se organizar e trabalhar o processo da partilha que cada setor poderia dar e finalizou com as orientações aos delegados da X-APA, que se inicia no próximo dia 19 de outubro no Centro de Treinamento Maromba, às 17h o credenciamento e as 19h a abertura oficial, onde são esperados cerca de 300 pessoas, entre delegados, convidados e equipe de serviço.

Palavras do Bispo.

Desde a acolhida até o momento da refeição, tudo foi feito com muito carinho e atenção (pela equipe do ECC da paróquia São Bento), num clima de muita alegria e união.Segundo Dom José Albuquerque, o encontro realizado não teve a finalidade de decidir, ou fazer algum encaminhamento, mas teve como propósito se confraternizar, partilhar experiências e se preparar melhor para a assembleia pastoral que se aproxima, além de ser uma forma de assumir uma corresponsabilidade pastoral

“O objetivo desse primeiro encontro das regiões episcopais, é fazer desde já que os delegados que vão participar da X APA, possam conhecer o que é essa nova forma de corresponsabilidade pastoral que nós estamos assumindo enquanto igreja de Manaus. Nós não queremos nos dividir, mas sim valorizar a autonomia que não fere a unidade, mas sim favorece uma maior participação e ajuda mútua, entre aqueles que assumiram a responsabilidade de caminhar com o povo de Deus, sobretudo as comunidades das estradas, ribeirinhas, indígenas e das periferias da zona norte de Manaus”, explicou Dom José.

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