O Pe. Reneu morreu. Foi na tarde do dia consagrado ao Coração de Jesus e a oração pela santificação do clero. Dia significativo para um padre morrer. Sim, porque o Reneu era padre, simplesmente padre. E nos últimos anos o padre do Santuário de Nossa Senhora da Amazônia. Assim o conheci e todo o nosso relacionamento se deu em torno desta realidade pastoral. Foi para ele uma missão recebida da Igreja, formar uma comunidade eclesial que desse suporte a um lugar de encontro com Deus num contexto urbano amazônico.
Cada passo na formação desta comunidade, que se dava simultaneamente a construção do templo, era pensado e partilhado com os bispos, mas sobretudo com as pessoas que foram se juntando ao projeto. Assim, pouco a pouco foi surgindo uma comunidade de fé, até o dia em que instalamos a Área Missionária Nossa Senhora da Amazônia e ele foi nomeado seu primeiro pároco. Só o vi mais feliz quando adotamos a imagem venerada no santuário para a festa de Pentecostes do ano mariano.
Agora que comunidade tem seus ministros e que a reforma do templo está concluída ele partiu para participar da liturgia celeste. O seu sonho já é uma realidade que ainda continua a ser sonho que outros continuarão a sonhar.
Em nome da Igreja de Manaus quero agradecer a Deus o dom que foi para nós o Pe. Reneu e à família Palotina por ter permitido e apoiado seu apostolado na Arquidiocese. À Área Missionária Nossa Senhora da Amazônia que perde o seu pastor, expressamos a nossa solidariedade e exortamos a continuar no caminho da unidade e da fé.
Que Deus o receba no seu mistério, pelo qual ele ofertou toda a sua vida, assumindo o ministério sacerdotal!
Dom Sergio Eduardo Castriani
Arcebispo Metropolitano de Manaus