Na manhã deste sábado (26/05), a Pastoral de Saúde arquidiocesana, organizou um encontro de formação com seus agentes no auditório Mãe Paula – localizado no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam), trazendo como tema: Normas e orientações para visitação em hospitais, tendo como formador o Dr. Maurício Borborema, médico infectologista do Hospital Tropical e professor de medicina no Instituto de Saúde de Biotecnologia em Coari. Na ocasião, também foi realizado o primeiro encontro de padre Bruno Bachi, pertence à Diocese de Alagoinhas, na Bahia, que veio em missão para Manaus e, desde janeiro de 2018 está como pároco da Área Missionária Sagrada Família e novo assessor da pastoral da saúde.
Segundo Nízia Sato, coordenadora arquidiocesana da pastoral da saúde, é o primeiro evento da nova equipe de coordenação da pastoral da saúde, que começou a atuar em janeiro desse ano, e veio com objetivo de motivar os agentes antigos e novos e para também incentivar na realização dos novos projetos. “Hoje nós tivemos vários momentos de graça, quando fizemos uma formação específica para os visitadores. Outro momento muito importante foi a vinda do padre Bruno e diácono Ruzeval Cardoso que chegaram para fazer parte da coordenação que a gente assumiu. Agora, a ideia que o padre traz é fazer algumas mudanças no sentido de padronizar crachás e jalecos para organizar as visitas e a outra novidade é o projeto alegria-alegria, que é uma atividade voltada específica para o público infanto-juvenil, trabalhando com diversão e formação”, explicou Nízia.
De acordo com o Dr. Maurício, o tema foi dividido em três tópicos: a história e estrutura do hospital, o fundamento da pastoral da saúde (ação curadora de Jesus) e por fim, as normas específicas que todos devem seguir para a maior segurança dos enfermos. “ O trabalho dos agentes da pastoral de saúde é feito por pessoas que fazem com o coração aberto e centrados em Jesus e hoje vi pessoas extremamente interessadas nesses assuntos voltados ao cuidado dos doentes, participando dessa missão. Já participei de alguns encontros como formando e essa foi a primeira vez que participei como formador e gostei muito do feedback que tive, com interação e troca de experiências das visitas feiras não só nos hospitais como nas residências também“, disse o médico que atua na pastoral da saúde da paróquia N. Sra. Rainha dos Apóstolos – conjunto Dom Pedro.
Praticamente quase todos os participantes eram mulheres, pessoas que já tem uma certa prática no cuidado com o enfermo, mas que estão em busca de melhorar cada vez mais. Além das experientes, também tinha as “marinheiras de primeira viagem”, que vieram para aprender desde o básico, como a dona Edileusa Gama, que migrou da catequese para a pastoral da saúde. “É um novo desafio, e acho ótimo essas formações porque quem está entrando está praticamente cru e, qualquer formação e esclarecimento é muito bem-vinda. Uma das coisas que me chamou mais atenção, foi a orientação de como abordar o paciente, pois as vezes a gente chega com tanta vontade de ajudar, e pode acabar fazendo alguma coisa errada. E encontros como esse nos ajuda a saber como se portar, o que devemos falar e fazer nas visitas”, disse a agente da pastoral que faz parte da paróquia Divino Espírito Santo – Coroado II.
Palavras do assessor da pastoral
“Estamos aqui para dar continuidade ao trabalho do padre Sadi, e é uma pastoral do coração, conduzida pela boa vontade de pessoas que querem levar a alegria aos corações dos doentes, pois as vezes é muito difícil arrancar o sorriso de quem está no hospital. Essa pastoral, por ser a pastoral da alegria e da esperança, ela deve ter suas características próprias, que no seu dia a dia transmite esse amor de Deus. Temos que olhar para a pessoa com ternura e compaixão, rezar e cantar com ele de maneira discreta e silenciosa, e nunca fazer da pessoa um coitadinho e sim transmitir confiança. Eu gostaria de termos mensalmente um momento de orarmos juntos e termos a nossa espiritualidade, pois pastoral sem espiritualidade é uma pastoral morta”, comentou o padre.