Jesus comunicador, notícias falsas e jornalismo de paz foram temas do segundo dia da 2. Jornada de Comunicação

Jesus comunicador foi o tema da palestra ministrada pelo Pe. Ivanor Macieski, no segundo dia (12/5) da Jornada da Comunicação, ocorrida no Auditório Mãe Paula, do Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam). O primeiro momento foi marcado por uma palestra sobre Jesus Comunicador, depois houve uma mesa redonda sobre “Notícias falsas e jornalismo de paz” com os jornalistas Carlos Fábio, Ivânia Vieira e Manoela Moura, tendo por moderador o frei Paulo Xavier. O período da tarde foi reservado para as oficinas sobre Comunicação na Liturgia, com a Irmã Cidinha Batista, da Congregação Pias Discípulas do Divino Mestre, e  Plano de Comunicação para Pascom nas paróquias/áreas missionárias, pelo Pe. Ivanor Macieski.

Em sua fala, pe. Ivanor afirmou que no cristianismo a comunicação parte do homem, pois ele é sujeito do processo comunicacional, pois a criação comunica a vida e Jesus é um exemplo de comunicador e nós temos que aprender com ele a melhor forma de comunicar. Ele explicou ainda que para comunicar Deus é preciso seguir alguns princípios como da aceitabilidade (através do exemplo de vida), da especificidade (trazer o que se fala para perto da realidade), da imprevisibilidade (atrai mediante a surpresa/novidade), e da descoberta (abrindo espaço para reflexão pessoal na busca de um sentido profundo).

Durante a mesa redonda, Ivânia Vieira destacou que a história mostra que sempre fomos vítimas das Fake News, pois a Amazônia foi retratada de forma distorcida, falsa, discriminatória e racista pelos viajantes que por aqui passaram, tendo como base a cultura europeia, noção de atraso de acordo o modelo de civilizar destes e que os livros de história e os trabalhos acadêmicos estão repletos dessa visão, visto que as universidades estão conformadas e moldadas de acordo com o que se determinou. Ela afirmou ainda que o desafio da jornada foi retomar reflexões sem este conformismo e promover uma cultura de paz até nas trocas de ideias e opiniões, em tempos de tanto determinismo e diálogo de ódio quando há discordância de pensamentos. Encerrou apresentando questões para reflexão sobre as notícias falsas, visto que as palavras têm vida e expressão caráter e condição de sujeito.

Carlos Fábio apresentou as Fake News no âmbito acadêmico, afirmando ser algo complexo para conceituar, mas que possui informações de acordo com o objetivo que se pretende atingir, sendo, na maioria das vezes, difundido nos meios digitais e nesse caso o emissor dessa mensagem desaparece e a informação passa a circular livremente. Disse que se torna uma forma de dominação e de desmoralização da verdade. Finalizou com algumas dicas para evitar as notícias falsas e contribuir para adquirir maior conhecimentos e construção da cidadania:  questionar, ter acesso a diferentes pontos de vista, estar atendo ao que se lê, ser educado para o consumo de mídias.

 

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