Solenidade de Dom Bosco celebra a primeira profissão religiosa de padres salesianos

Na noite desta quarta-feira (31/01), foi realizada a missa solene em homenagem a São João Dom Bosco, Pai e Mestre da Juventude, celebrada pelo inspetor, padre Francisco Alves de Lima, da Inspetoria São Domingos Sávio, e concelebrada por Dom Walter Ivan de Azevedo, bispo emérito de São Gabriel da Cachoeira e demais salesianos da Amazônia. A solenidade reuniu a Família Salesiana (Sdb e FMA), ex-alunos, funcionários, educadores, religiosos e amigos da Congregação que juntos puderam render graças pelas Bodas de Primeira Profissão Religiosa dos salesianos: pe. Antônio Carlos da Cunha Alves (20 anos), pe. Luís da Silva Santos (25 anos), pe. José Benedito Araújo de Castro (50 anos), pe. Gilberto Theodoro Cucas (60 anos) e pe. Moises Marques da Silva (70 anos). Na ocasião, três jovens salesianos indígenas, Giovane Marinho (Tukano), Adelson Campos (Dessano) e Antônio Menezes (Tukano) renovaram seus votos de profissão religiosa entrando na etapa do tirocínio que dura dois anos.

E foi assim, com a igreja praticamente lotada, que se iniciou a solenidade. A equipe de música estava sintonizada com a liturgia, mesclando os cânticos novos de Dom Bosco com as canções clássicas, fazendo os filhos de Dom Bosco de várias gerações presentes, se emocionarem. “Celebrar Dom Bosco significa reconhecer a presença de Deus na Amazônia através da presença dos salesianos e hoje, nós temos a oportunidade de participar da renovação da profissão religiosa de três jovens salesianos indígenas do Alto Rio Negro e também celebrarmos os 50 anos, as bodas de ouro do padre José Benedito, um momento ímpar de renovarmos o compromisso com a igreja na Amazônia e com os jovens”, disse o Inspetor salesiano.

Durante a homilia, o padre inspetor da família salesiana falou sobre a carisma salesiano e a missão confiada por São João Dom Bosco, a mesma missão que fez com que alguns padres que seriam homenageados, não estivessem presentes, também comentou que o reitor-mor, convida a escutar e acompanhar mais de perto os jovens. “Somos convidados a escutar sempre as palavras para discernir a vontade de Deus e perguntar o que o Senhor quer e espera deseja de cada um de nós e isso deve ser uma prioridade em nossa vida. Mas não é suficiente apenas escutar a palavra, precisamos também os jovens e mais radicalmente falando, ‘queremos ser Dom Bosco Hoje para os jovens de hoje’ e isso não significa apenas abrir os ouvidos para a juventude, é preciso perceber com a presença e sentir com o coração como eles se encontram”, comentou.

Antes do encerramento, padre José Benedito, ou pe. Bené Castro, como é mais conhecido, disse umas breves palavras de agradecimento. “Às vezes me pergunto como cheguei aos 50 anos de vida religiosa. Da minha turma de 28 que professamos, só resta eu, agradeço a Deus estar perto de mim, me aguentando, nesses altos e baixos, pois é sua bondade que me sustenta”, comentou padre Bené, recebendo uma calorosa salva de palmas. O encerramento da celebração se deu com a convocação de todos os jovens da assembleia a se dirigir à frente do altar, onde receberam das mãos de algum salesiano, a cópia de uma carta escrita para eles pelo próprio reitor-mor dos salesianos.

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