Celebrar a Jornada Mundial do Pobre, contribuindo no processo de “empoderamento” dos cidadãos empobrecidos, refletindo e debatendo sobre direitos e políticas públicas a partir da realidade da cidade que revela as diversas expressões da pobreza. Este foi o objetivo do seminário realizado na manhã do dia 18 de novembro, no Auditório da Paróquia São Sebastião, Mártir, e São Francisco de Assis, situado no Centro de Manaus. Além de representantes do Setor Centro Histórico da Arquidiocese de Manaus, que impulsionou este evento, estiveram presentes instituições que trabalham com a população de rua e órgãos públicos como a Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), a Secretaria de
Padre Hudson Ribeiro, assistente eclesiástico da Pastoral da Pessoa de Rua, afirmou que é necessário aproveitar este tempo do início do ano do laicato e do Advento, que são tempos novos e exigem posturas diferentes de todos, atitudes novas nas perspectivas antigas como o amor ao próximo e o protagonismo do laicato em favor da vida, tendo os pobres a opção preferencial do reino de Deus.
“Os pobres têm que ser a opção preferencial da Igreja, e nesse tempo em que somos convocados a unir forças com a sociedade civil organizada, com os movimentos sociais, com as instâncias do governo (municipal, estadual e federal), pois não dá para mais para trabalhar sozinho, para ficar no assistencialismo sem promover uma transformação e não traga de volta a dignidade. É preciso que haja uma unidade de forças, que se escute as pessoas nesta condição, os em situação de rua e aí planejar ações futuras, tendo presente o que é urgente, como a questão do abrigamento, e o que mais é prioridade”, afirmou pe. Hudson.
O padre falou ainda sobre os desdobramentos deste seminário. “Hoje está saindo daqui um grupo de trabalho que vai dar continuidade ao que se tratou neste seminário, primeiro uma carta reivindicatória e depois a um plano que deve ser respondido a curto e médio prazo, de acordo com as políticas públicas existentes hoje no país, correspondentes às pessoas em situação de rua e que de fato não chega nessas pessoas”, concluiu o assistente eclesiástico da Pastoral da Pessoa de Rua.
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