A concentração ocorreu na Avenida Itaúba, no bairro Jorge Teixeira, na Zona Leste, e seguiu caminhada até a Bola do Produtor, também na Zona Leste
Com o tema “Vida em primeiro lugar”, a 23ª edição do Grito dos Excluídos reuniu na tarde desta quinta-feira (7) centenas de pessoas ligadas a movimentos sociais, sindicatos e setores da igreja católica. Neste ano, a concentração ocorreu na Avenida Itaúba, no bairro Jorge Teixeira, na Zona Leste de Manaus, e seguiu caminhada até a Bola do Produtor, no bairro Novo Aleixo, também na Zona Leste.
Os participantes trouxeram cartazes com reivindicações destinadas às áreas como saúde, segurança e contra a reforma trabalhista, sancionada neste ano no governo de Michel Temer.
A questão do meio ambiente também foi lembrada, com críticas ao decreto que liberou a exploração mineral na Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), entre os estados do Pará e o Amapá.
Tradicionalmente, o Grito dos Excluídos traz reflexões sobre a justiça social, a política e convida as pessoas a lutarem por seus direitos. “A exclusão é um fenômeno social moderno, as pessoas não tem o direito de participar de decisões. As pessoas precisam do mínimo pra viver”, afirmou o arcebispo de Manaus, dom Sérgio Castriani.
O movimento é organizado todos os anos pela Cáritas. Segundo o diácono da Caritas, Afonso Brito, o Grito também visa chamar a atenção das autoridades sobre os problemas locais. “As pessoas vêm reivindicar os direitos que estão sendo cerceados do povo brasileiros. É uma oportunidade de dar visibilidade para essas pessoas”, destacou o diácono.
Brito informou que posteriormente será elaborado um documento com as reivindicações levantadas e que serão enviadas ao governo do Estado e à Prefeitura de Manaus.
Matéria publicada no dia 07/09/2017, confira pelo link: http://www.acritica.com/channels/manaus/news/com-cartazes-e-faixas-grito-dos-excluidos-convida-as-pessoas-a-lutarem-por-seus-direitos