G1 Amazonas – Grito dos Excluídos reúne cerca de mil pessoas na Zona Leste de Manaus

erca de mil pessoas participaram do “Grito dos Excluídos” nesta quinta-feira (7), em ruas da Zona Leste de Manaus. Com o tema “Por direitos e democracia, a luta é todo dia”, os participantes de Cáritas arquidiocesanas e pastorais da cidade se reuníram no ato e pediram por igualdades sociais, melhorias em setores como saúde, segurança e educação.

De acordo com uma das organizadoras do “Grito dos Excluídos”, Iara Lanza, o ato reuniu os envolvidos para “gritar” pelo direito a vida de pessoas de todas as idades. Com este intuito, os participantes pedem por iguldade e melhorias em setores sociais.

“Nós temos que gritar por tudo que acontece. Não estamos satisfeitos. A vida merece respeito. Pela vida das crianças, jovens, crianças e idosos. É a hora de vir a rua e gritar. Chega de mortes, violência e tudo que não é bom para nós”, disse Iara.

Com um cartaz pedindo por saúde, o montador naval Argemiu do Nascimento, de 55 anos, afirmou que o que a sociedade precisa é de melhoria em todos os setores. “O meu ‘grito’ aqui é por saúde, segurança, por tudo. A nossa sociedade precisa muito. Viemos hoje pedir por isto”, disse.

A indígena da etnia Kokama e enfermeira, Edilene Kokama, de 53 anos, também participou do ato e afirmou que o “grito” é por respeito a constituição e por respeito ao povo indígena por igualdade.

“Pedimos respeito pela nossa demarcação de território, por nossos jovens indígenas que sofrem sem oportunidades. Que este grito seja levado até Brasília para que tenhamos os nossos direitos na Constituição Federal”, disse Kokama.

 Caracterizado como um trabalhador “massacrado” pelas reformas trabalhistas e da previdência, o vendedor ambulante Elpídio de Paiva, de 50 anos, também participou do “Grito”.

“As reformas são prejudiciais aos trabalhadores. Vão mutilar e massacrar a classe trabalhadora no Brasil. Tive esta idéia e vim vestido desta forma para representar o trabalhador”, afirmou Paiva.

O arcebispo de Manaus Dom Sérgio Castriani afirmou que o “Grito dos Excluídos” é feito por melhorias para a juventude. “Vemos muitas coisas ruins acontecendo. Fico feliz em ver muitos jovens participando para as melhorias de políticas públicas todas as necessidades”, finalizou Castriani.

Os participantes do “Grito dos Excluídos”, saíram de frente da Escola Municipal Helena Augusta Walcott, a Avenida Itaúba, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus por volta das 16h e seguiram até a Bola do Produtor, na mesma Avenida.

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