Comitê de Combate ao Caixa Dois avalia eleições e traça estratégias para o segundo turno

Os  membros do Comitê de Combate à Corrupção e Caixa Dois estiveram reunidos, no dia 11 de agosto, uma reunião de avaliação das atividades desenvolvidas no primeiro turno da eleição suplementar para Governador no Estado do Amazonas. O encontro aconteceu no Arcebispado, com a participação do arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani. Na oportunidade, o Comitê definiu também algumas estratégias e ações para o segundo turno.

Segundo Carlos Santiago, da coordenação do comitê, no período eleitoral o Comitê de Combate ao Caixa Dois recebeu 24 denúncias de irregularidades na eleição e encaminhou 10, na forma de representações à Procuradoria Regional Eleitoral do Ministério Público Federal – MPF, resultando em investigações e punições de candidatos participantes do pleito. As outras 14 foram encaminhadas ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas – TRE/AM, como sugestões para buscar solução, por exemplo, à falta de transporte gratuito e de transparência dos gastos de candidatos e partidos políticos.

O arcebispo de Manaus, Dom Sergio, afirmou  que a Arquidiocese sempre apoiou esse comitê e outros movimentos  que visam combater a corrupção e promover o voto consciente. “A gente está consciente da importância das eleições, embora a corrupção estrague o resultado dela e por isso é preciso combater a corrupção. É preciso ter meios, organização pra isso e o comitê é a sociedade civil organizada no combate à corrupção eleitoral, e dão ferramentas para o cidadão ter uma noção do que fazer, sabe onde ir, com quem falar e pode contar com os advogados da OAB para entrar com ações junto ao Ministério Público Federal. Através das ações do Comitê os candidatos se comprometeram publicamente em não usar o Caixa Dois. É isso! Organizados a gente consegue mudar as coisas nesse país”, afirmou Dom Sergio

Sobre o Comitê

O Comitê de Combate à Corrupção e ao Caixa Dois no Amazonas, entidade de representação da sociedade civil, é coordenado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Federal de Contabilidade (CRC/AM), Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Sindicato dos Fazendários do Amazonas (SJPAM), Conselho Federal de Economia (COFECON).

 

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