Seminário preparatório para a 23º edição do Grito dos Excluídos reúne várias lideranças da Arquidiocese de Manaus no Cefam

Cerca de 120 representantes de das pastorais e movimentos sociais estiveram reunidos na manhã deste sábado (15/07), no auditório Mãe Paulo do Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam), onde foi realizado o I Seminário preparatório para o grito dos excluídos/as, que acontecerá em setembro, com o tema: “Vida em primeiro lugar! Por direitos e democracia a luta é todo dia”. O evento foi organizado pela Caritas Arquidiocesana e, entre os formadores estiveram: o professor e sanitarista, Mena Barreto; professor Ademir Ramos e o sociólogo político Dr. Carlos Santiago que debateram os encaminhamentos sociais, políticos e religiosos que serão tratados durante o evento.

“É um evento muito importante para a sociedade e o povo da igreja, que não basta saber dar o ‘grito’ de forma clara e com energia, mas também saber o porquê esta gritando e as consequências desse ato, pois certamente se tivermos boa formação e saber que no Brasil mulheres, negros, índios já foram excluídos da vida social brasileira e, além disso, hoje estão passando pelo desmonte total de direitos, de garantias constitucionais, sobretudo as pessoas mais simples, como os pescadores, que moram no interior do Amazonas, então temos que dar um basta em tudo isso e aí vem a importância de se articular bem para esse evento, porque o nosso grito vai ter consequência, principalmente nos futuros governantes”, comentou Dr. Carlos Santiago que abriu a sequência das palestras.

Enquanto o Dr. Santiago fez suas explanações embasadas naquilo que está previsto e assegurado em lei para todos, o professor da Ufam e coordenador do núcleo de cultura política, Ademir Ramos, discutiu a questão da democracia, a luta pelo direito e a participação popular na pespectiva de formação para o grito dos excluídos. “É preciso que as lideranças da igreja repensem a sua prática pastoral, pois toda vez que fazemos uma mediação do campo religioso para a política ainda tem muita resistência, medo e preconceito. E é esse o problema, nós temos que dar um salto do eventual para o estruturante para que essa formação não seja mais um grito, sem avançar em nada. Temos que definir estratégias, táticas e alianças de consolidação de comunidades”, disse.

 

Mais informações em breve.

 

 

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