“Faça bonito” reune centenas de pessoas em prol do direito das crianças e adolescentes

O Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, realizou na Praça do Congresso na tarde desta quinta-feira (18/05), o “Faça Bonito”, um evento alusivo ao 17º ano de mobilização do “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, com o slogan: Esquecer é permitir, Lembrar é combater”, que contou com a parceria de várias outras instituições, entre elas a Seduc, Semed, Sejusc, Tecendo Redes, Caritas Arquidiocesana e Rede Um Grito Pela Vida.

Segundo a Irmã Eurides Alves, Coordenadora Nacional da Rede Um Grito Pela Vida, esse ano foi realizado o ato público na praça por ser um local onde a presença de estudantes é muito grande e que os mesmo coordenaram praticamente o evento. “Demos preferencia ao protagonismo juvenil, por isso que fez a moderação das falas durante a programação foram os estudantes das escolas estaduais e a gente do comitê ficou dando um suporte à juventude, pois a intenção é de fato fazer  a sensibilização da sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes e fortalecer a rede de enfrentamento”, comentou Ir. Eurides.

Para a Irmã Valmi Bohn, “Casos de violência sexual contra crianças são realmente revoltantes, daí a importancia  do “18 de maio” no sentido fazer uma mobilização que garanta a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual, por isso o ato em si é o ponto máximo de toda uma série de ações e formações que já vem se desenrolando ao do ano todo em escolas, igrejas, grupos de mães, etc”, disse a Ir. Coordenadora do Núcleo Manaus da Rede um Grito pela Vida,

O evento começou as 15h, tendo em sua grade de programação as apresentações musicais e teatrais de crianças e adolescentes, apresentação dos cenários de violência sexuais infanto-juvenil, falas da organização da Rede de Proteção à infância e de praticamente todas as instituições participantes, além da presença de grupos musicais de Iranduba, Grupo Maracatu Quebra Muro e encerrando por volta das 18h com a cantora amazonense Lucilene Castro, cantando o melhor do MPA e algumas toadas de boi que fez a alegria do público.

Origem

O dia 18 de maio foi escolhido porque nessa mesma data em 1973, na cidade de Vitória (ES), aconteceu um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Araceli era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.

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