Procissão e missa encerram os festejos de São Jorge e a comemoração dos 60 anos da Paróquia

Uma verdadeira festa de fé e devoção! Assim pode-se caracterizar os festejos em honra à São Jorge, o Santo Guerreiro que possui milhares de devotos espalhados nos quatro cantos de Manaus, mas que na noite deste último domingo (23/04) se reuniram todos em um só lugar, na paróquia de São Jorge, localizada no bairro de mesmo nome e que na ocasião também estava comemorando 60 anos de existência.

Sem dúvidas foi um dia de atividades intensas que começaram desde pela manhã, com celebração matinal, batizados, festival do peixe frito, procissão, celebração principal e, para finalizar com chave de ouro, um arraial muito bem organizado e coordenado contando com a participação de todos os movimentos, pastorais e agentes das 10 comunidades, além das centenas de fiéis que compareceram para prestigiar o evento religioso.

A presença dos fiéis fez toda a diferença, transformando a celebração num expetáculo muito bonito de se ver, com vários momentos marcados pela emoção e devoção ao padroeiro. Segundo o Frei Agostinho Odorizzi, pároco responsável, a celebração do santo teve dois momentos mais marcantes: o tema que alerta que nós somos herdeiros da criação e não proprietários; e o segundo é o desafio de caminhar no caminho de Deus, sem se submeter a certos interesses que machucam ao irmão.

Dentro dessa caminhada, lembramos dois momentos muito bonitos, primeiro, que nós temos que cuidar da criação e isso ficou muito claro nas nossas reflexões e no nosso tríduo. O outro é a lembrança que São Jorge nos traz, que no batismo nós somos discípulos e seguidores de Jesus, por isso que não devemos sucumbir a esse egoísmo que toma conta do Brasil, que deixa o povo vivendo o sofrimento, a dor e a angustia. Por isso vamos caminhar, com esperança e com alegria”, disse o Frei.

Concelebrando com Agostinho, estavam o frei Faustino, frei Rogério, além da presença de frei Bosco, pároco de Nova Olinda, que veio a Manaus especialmente para os festejos do padroeiro. Ao final de quase duas horas de celebração, com a igreja lotada até pelas laterais, os freis abençoaram as garrafinhas de água benta que rodeava a imagem de Nossa Senhora Aparecida e que na sequência foram entregue aos fiéis, que aproveitaram o momento para pedir a benção pessoal e fazer uma breve oração junto à imagem do Santo Guerreiro, montado em seu cavalo.

Já recebi uma grande benção que foi um emprego e hoje eu vim aqui trazer minha carteira de trabalho para pagar a promessa que eu fiz”, declarou Maria Zita, da Paróquia São Bento na Cidade Nova 1. Já para Maurício Farias, morador do bairro da raiz, hoje é o momento de agradecer mais do que pedir. “Sou devoto de São Jorge há 15 anos, durante esse tempo já fiz várias promessas, mas hoje eu vim aqui agradecer mais do que pedir, participei da procissão e agora estou prestigiando a solenidade do padroeiro”, disse Maurício, que pertence do terço dos homens na Igreja de São Sebastião.

Programação intensa

Além da missa principal encerrando os festejos do padroeiro e fazendo várias homenagens ao aniversário da paróquia a programação também envolveu uma série de outras atividades realizadas pela paróquia como as celebrações que, fora a missa da noite ainda teve outras ocorridas as 6h, 7h30, 11h, todas marcadas pela presença constante dos fiéis e, em uma delas ainda houve o batismo de 16 crianças realizado por Frei Faustino.

Após as celebrações matinais, a programação foi norteada pelo festival do peixe frito que aconteceu na hora do almoço nas dependências da paróquia, atraindo vários paroquianos e até pessoas dos bairros mais próximos e na sequencia seguiu um momento de orações e reflexões que se estendeu pela parte da tarde, até antes de começar um dos momentos mais aguardados, a tradicional procissão de São Jorge nas ruas próximas à paróquia.

A procissão começou por volta das 17h, com a imagem de São Jorge partindo da igreja matriz rumo ao seu trajeto que, como sempre, reuniu uma multidão de fiéis, orientada pela equipe Cirineu durante todo percurso que coordenou o trânsito para que os participantes pudessem seguir tranquilo cantando, orando e pagando suas promessas. E assim foram até retornarem à igreja, onde uma outra quantidade de fiéis já aguardava o retorno da imagem que foi recebida com uma calorosa salva de palmas enquanto os fogos faziam o espetáculo no céu.

 

 

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