Procissão e missa campal encerram a Solenidade de São José, esposo de Maria

Fé e devoção. Foi o que não faltou em todas as celebrações que ocorreram ao longo deste último domingo (19/3) para celebrar a solenidade de São José, esposo de Maria. Ao todo foram cinco celebrações que aconteceram no Santuário São José Operário, situado na Av. Visconde de Porto Alegre, 806 – Praça 14, nos horários de: 6h15; 9h; 12h; 16h e 19h. As 17h30 teve início a tradicional procissão, percorrendo as principais ruas do bairro (Av. Sete de Setembro, Castelo Branco, Ramos Ferreira e Duque de Caxias) e nem a chuva conseguiu espantar os quase 20mil fiéis e devotos do santo padroeiro das famílias e dos trabalhadores, que seguiram firmes e fortes até a área externa do santuário, onde assistiram a missa campal presidida pelo bispo auxiliar de Manaus, Dom José Albuquerque e concelebrada pelo padre João Benedito, pároco e reitor do santuário e outros padres convidados, entre eles o padre Daniel Garcia, missionário salesiano vindo do México.

Também estiveram presente: padre Justino, Pe. Reginaldo e Pe. Antônio Ribeiro (Pe. Bira, vice-inspetor da Isma). Juntos, religiosos e leigos realizaram uma celebração onde tudo parecia estar em perfeita harmonia, desde os cantos até as leituras, todos os momentos da santa celebração em honra ao glorioso São José foram marcados por muita emoção, algo visto não apenas na celebração principal, das 19h, mas também por todas as que aconteceram no decorrer do dia. “Eu senti uma emoção muito forte, algo inexplicável que até arrepia. Uma coisa muita linda é ver também os depoimentos das pessoas que vem até de longe para agradecer as graças alcançadas, como o caso da senhora que veio de Maués, agradecer a cura do neto que nasceu com problema sério de saúde que poderia nem andar, mas que colocou a cura nas mãos de Deus e São José, e hoje está curado e andando normalmente. Isso é algo que mexe com a gente e toca mesmo”, disse Juciclene Nunes, devota do santo que participou da celebração das 9h.

Todo ano eu venho, mas nunca é a mesma coisa, sempre uma emoção nova e benção muito grande. E, mesmo com a chuva que foi o dia todo, o povo mostrou a sua fé e se fez presente realizando um belo espetáculo com esse mar de gente, cantando e orando desde a procissão até chegar no estacionamento do santuário”, comentou Marinete Farias, que não escondia a felicidade. Se a emoção já é grande para os “veteranos” que todo ano se fazem presente, imagina no caso dos marinheiros de primeira viagem como a dona Maria do Livramento, que veio diretamente do município de Manaquiri. “Vim a convite da minha prima Elane Santos, que já faz parte da paróquia. Gostei muito e a celebração é algo que realmente emociona, as músicas, os cantos tudo é feito com muita unção que mexe com a gente”, disse fiel que ao final da solenidade fez questão que orar aos pés da imagem do santo como forma de agradecimento.

Emoção e alegria eram sentimentos que também podiam ser vistos de quem estava do outro lado, ou seja, na equipe de liturgia, na equipe de música e até mesmo em quem presidindo a santa missa. Padre João Benedito era a simpatia em pessoa e Dom José por exemplo, tinha um brilho no olhar que não escondia a felicidade de presidir pela primeira vez, como bispo auxiliar, uma festa cristã tão significativa para o povo de Deus. Durante a sua homilia, lembrou pontos muito importantes a respeito não só da vida de São José, sua obediência a Deus e o papel que exerceu como pai do menino Jesus, mas falou também da Campanha da Fraternidade, realizada durante a Quaresma, que esse ano traz como tema a preservação dos biomas brasileiros e não esqueceu de comentar sobre a atual situação dos trabalhadores brasileiros, que em meio à crise, não podem deixar de lutar pelos seus direitos e nunca perder a fé.

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