Grupo Tecendo Redes e Cáritas Arquidiocesana organizam oficina pedagógica no Careiro

Cerca de 70 pessoas (entre alunos, professores, gestores) participaram na tarde desta sexta-feira (17/02), da Oficina de Pedagógica Sobre Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes que foi realizada na Escola Estadual Coronel Fiúza, localizada no município de Careiro da Várzea. Entre as dinâmicas que fizeram parte da programação estiveram: Palestras, exibição de material audiovisual, oficinas interativas (teatro, desenho e pintura, cartilhas, atividades corporais), conversas em roda e muitas outras atividades.

A oficina iniciou pontualmente às 14h, tendo como coordenadores o Pe. Hudson Ribeiro (Grupo Tecendo Vidas – Rede um Grito pela Vida e Azul Lilás) e Rosivane Anjos (Cáritas Arquidiocesana). O evento se desenvolveu da seguinte forma: uma sala com palestras somente para os alunos e, em outra sala, a palestra era voltada para os adultos (gestores e professores) com o intuito de após a formação, torná-los capacitados para serem agente multiplicadores nas outras escolas do município.

A assistente social Cristiane Bonfim, palestrou para os alunos sobre A rede de proteção para o enfrentamento da violência sexual contra criança e adolescentes, onde ela explicou o que fazer, quais os caminhos e quais as ações a serem realizadas quando se tem denuncias de abuso e de violência sexual. Segundo ela, os alunos interagiram bastante, tornando a palestra ainda mais interativa.

“Eu comecei trabalhando o conceito de violência sexual, pedindo para cada um fazer sua própria definição, e eles fizeram isso muito bem. De forma geral a maioria falou que violência sexual é quando ocorre os contatos mais íntimos sem o consentimento da vítima, quanto a isso eles tem muita noção do que seja. Depois  eu falei sobre quem são os responsáveis pela rede de proteção, que inicia na família, escola, falando da responsabilidade da comunidade (conselho tutelar) e da sociedade como poder publico”, disse

Depois das palestras, todos se reuniram na quadra coberta da escola onde foi realizada a segunda parte da programação com exibições de alguns vídeos que ensinam as crianças, de várias faixas etárias a reconhecer o que é abuso e violência sexual. “A proposta aqui é explicar algumas modalidades de violência sexual (abuso, exploração, estupro) para os alunos e professores e assim multiplicar esse conhecimento e trabalhar a ideia de prevenção nas famílias, escolas, comunidades”, comentou a psicóloga Consuelena Lopes.

A parte final da programação envolveu as atividades práticas, onde o grupão foi dividido em equipes formados por alunos e professores que realizaram dinâmicas diferenciadas, mas todas abordando um tema comum. “Este é um projeto de três anos que estamos realizando tendo Careiro da Várzea, como o piloto de uma ação que pretendemos estender à todas as comunidades através da formação de agentes multiplicadores dessas informações e hoje, foi dado o ‘start’ em nossa ação, com essa oficina de formação que, segundo nossa avaliação, foi uma ideia que teve um resultado muito positivo”, explicou Rosivane.

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