Pastoral da Juventude realiza o 8º Encontrão de Pjoteiros e Pjoteiras

Com o intuito de preparar os jovens para o Dia Nacional da Juventude (DNJ), que acontecerá em outubro com o tema “Juventude e casa comum”, a coordenação arquidiocesana da Pastoral da Juventude (PJ), organizou a oitava edição do Encontrão de Pjoteiros e Pjoteiras da Arquidiocese de Manaus, que aconteceu na tarde deste último domingo (25/9), iniciando com a concentração dos jovens na Praça Heliodoro Balbi (Praça da Polícia), e às 16h, saíram em romaria até o Santuário São José Operário, onde assistiram a celebração presidida pelo padre João Benedito e depois participaram das várias oficinas oferecidas nas diversas tendas.

A “largada” para a caminhada da juventude aconteceu após a benção do arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sérgio Castriani, que salientou a importância dos jovens e classificou a caminhada como uma luta pela vida. “A juventude não nega fogo, pois os jovens não são folhas secas ao vento, os jovens representam o Espírito de Deus, são o presente e não o futuro, são protagonistas da história, são pessoas que trazem em si a novidade e tem coragem de lutar pela Amazônia, pelos mártires, pelos seus direitos e pela vida. Que Deus abençoe a todos que vão seguir em frente nessa caminhada”, disse o arcebispo, que durante a concentração esteve sempre no meio dos jovens, seja conversando, orientando ou simplesmente participando de uma foto.

Depois de abençoados, cerca de 600 jovens da PJ de todos os 12 setores de Manaus, seguiram em romaria atrás do carro de som, cantando, dançando, rezando, agitando suas faixas, cartazes e bandeiras de forma pacífica até chegar ao destino final, porém, antes disso, foram realizadas três “paradas estratégicas” chamadas de martírio. “No decorrer do trajeto, vamos gritar pela vida de uma forma diferente, por meio de alguns momentos de reflexão, com dinâmicas em cima de três temas escolhidos: água, terra e juventude. Além disso, essa caminhada também tem o objetivo de falar dos nossos mártires, pessoas que lutaram pelos jovens e morreram pela Amazônia”, explicou Raíssa Barbosa, secretária arquidiocesana da PJ.

Após chegarem ao Santuário São José, os jovens trataram logo de ir se hidratar para repor as energias antes de iniciar a celebração. Dentro igreja, um pouco mais descansados e devidamente alojados, todos participaram atentamente da santa missa presidida pelo padre João Benedito, reitor do Santuário, com o foco voltado todo para a temática jovem. Ao término da celebração, chegou a hora de maior interação e união, onde os jovens puderam escolher a oficina que iriam participar, totalmente de graça. Entre as opções estavam: dança corporal e circular; pintura em tela e corporal; zumba, rapel, fotografia, libras, montagem de turbante (praticando a mística da diversidade) e slackline. As atividades encerraram as 21h30 ao som de muita música e dança no campinho da paróquia.

Opinião dos participantes
 

“Nós não somos um, não somos poucos, nós somos milhares e esse é um momento importante para nós, pois essa caminhada serviu para a gente conhecer melhor a causa dos mártires e não se calar diante das situações que oprimem nossa realidade juvenil”, disse o jovem Nixon Pessoa, um dos mais empolgados que até realizou sua primeira caminhada descalço.

Já para veterana Aurileia Marques, a caminhada foi uma forma de interagir e de atrair mais jovens. “Sempre participei das caminhadas e acho que a gente consegue acolher outros jovens para também lutar pelos seus direitos, além de poderem participar dos outros momentos, como as oficinas e conhecer os demais eventos que a PJ organiza e participa”, comentou a jovem pertencente ao setor Dom Luiz Soares Vieira, que participou em peso do encontrão.

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