Paróquia N.S. das Dores celebra festa de encerramento da padroeira com procissão e missa

 Fiéis e devotos de Nossa Senhora das Dores participaram na noite desta última quinta-feira (15/9), da procissão e missa em homenagem à padroeira da paróquia, localizada na rua Campo Grande, 444, Redenção – setor Alvorada. A celebração foi presidida pelo arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani e concelebrada pelo recém empossado padre Eudo Castro, contando com a participação dos paroquianos das suas setes comunidades eclesiais.

E após uma breve caminhada pelas ruas do bairro ao redor da paróquia Nossa Senhora das Dores, cantando e rezando em procissão, toda a comunidade voltou à igreja por volta das 19h15, onde foram recebidos com fogos de artifício, salva de palmas e entoando o belo hino da padroeira enquanto entravam na igreja e iam se acomodando para dar início à santa celebração, solenidade que encerrou as festividades da padroeira que começaram no último dia 5.

Com a igreja lotada, todos os paroquianos acompanharam com muita atenção as palavras de Dom Sérgio, que durante a sua homilia salientou a importância de Maria e como ela se compadece das nossas dores assim como fez com Jesus. “Toda mãe sente as dores ao ver o filho sofrendo, só coração de mãe tem essa capacidade e Maria, aos pés da cruz, sentiu a dor de Jesus ao vê-lo crucificado. Mas mesmo assim não se afastou, ficou ao lado do filho quando todos os demais fugiram. Maria também nos dá o colo de mãe que nos conforta e nos consola”, disse.

Dom Sérgio também comentou a respeito do papel de Maria como mãe da misericórdia e deixou um recado para os paroquianos. “Meus irmãos e irmãs, vocês têm o privilégio de ter Nossa Senhora das Dores como padroeira e que uma das características das comunidades dessa paróquia seja a misericórdia e a solidariedade, saber olhar para o próximo com o coração cheio de Jesus como exemplo de Maria, que é a mãe daquele que sente a nossa dor, a mãe da redenção, pois é o filho dela que nos redime. Não podemos também esquecer de sempre perdoar, pois o perdão é o que nos redime e nos salva”, comentou.

O padre Eudo finalizou a celebração agradecendo a presença de todos e lembrando que apesar do encerramento oficial dos festejos ser nesta quinta (15), o arraial da padroeira ainda continuará durante o fim de semana. Com relação ao entrosamento com a nova paróquia, o padre disse estar vivendo uma verdadeira lua de mel. “Tomei posse no último dia 2 de setembro e esses primeiros dias está sendo um desafio pois é a minha primeira experiência como pároco, mas estou muito feliz porque estou sendo muito bem acolhido e já estamos criando comunhão com o povo. Espero que essa lua de mel dure por muito tempo”, disse o pároco.

O hino da padroeira

Criado há sete anos, pelos compositores e membros da liturgia, Calil Osman, Adelyane Lobato e Gilvan Gomes, o hino da padroeira é uma canção muito emocionante, pois fala das dores de Nossa Senhora e um pouco do bairro que reside a paróquia. Nem precisa dizer que desde então é tocado praticamente em todas as celebrações e festividades que há, chamando atenção até de Dom Sérgio durante a procissão e missa.

Segundo o autor: “No ano de 2009, o Pe. Chagas, que era nosso pároco da época, nos intimou de forma amorosa a compor um hino próprio para a comunidade, que retratasse a história das sete dores de Nossa Senhora e também falasse da história do bairro. Fizemos uma pesquisa com o Pe. Wolney e usamos um hino dos romeiros do Ceará como inspiração para a música, pois eles têm uma devoção muito grande por Nossa Senhora. Depois disso foi só fazer os arranjos para dar vida à letra”, comentou Calil.

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