Um dia intenso de atividades, estudos e formação. Assim podemos caracterizar o segundo dia da 44ª Assembleia da Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com o tema “Cristãos leigos e leigas na sociedade, como sal, fermento e luz”, que está sendo realizada no Centro de Treinamento Maromba, desde a última segunda-feira (12/9) até o próximo dia 15, contando com a presença de bispos, coordenadores diocesanos de pastoral, congregações religiosas, delegados das pastorais, serviços, organismos e movimentos do Amazonas e de Roraima.
A programação começou cedo, com um breve momento de oração seguido de um café da manhã coletivo. Logo depois todos foram conduzidos até o auditório, onde Dom Mário, presidente do Regional Norte 1, fez toda a apresentação das diretrizes do Regional, das urgências e memórias do que está sendo trabalhado. Em seguida, Dom Mário, chamou os coordenadores de pastoral das dioceses e prelazias para apresentarem como está sendo a caminhada e as estratégias que estão utilizadas para alcançar os objetivos que foram escolhidos para o quadriênio 2015/18.
Num segundo momento, foi a vez de Laudelino Augusto dos Santos, professor de profissão e atualmente assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato (CEP) da CNBB, apresentar a temática principal da assembleia fazendo o estudo do Documento da CNBB n.105: Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade. “Hoje estamos discutindo aqui pistas para que esse documento não seja apenas conhecido na sua letra, mas no seu espírito e o que traz de novidade sobre a importância do leigo”, disse o assessor que, por coincidência, era o aniversariante do dia completando 62 anos em plena assembleia.
De acordo com Laudelino, o documento visa afirmar que os leigos e leigas são verdadeiros sujeitos eclesiais, na igreja e no mundo. “A nossa atuação não é só dentro do corpo eclesial, mas é de modo muito especial no mundo buscando a unidade da Igreja no Brasil. Jesus fala que nós somos membros dele, vários membros e um só corpo, então ao mesmo tempo que Ele envia, Ele nos chama, por isso nós, leigos e leigas, temos que ser formados para atuar como verdadeiros protagonistas, sal, luz e fermento de qualidade, e ao mesmo tempo temos que ficar presentes na comunidade, como o ramo na videira”, comentou.
Segundo o assessor, cabe aos padres e aos bispos, elaborar um plano de ação que possa capacitar os leigos para essa dupla missão: agir e permanecer. “O Regional está cumprindo a sua missão ao realizar o estudo desse documento elaborado, votado e publicado pela CNBB, para saber como aplicar no Norte do país, na região amazônica com a sua realidade específica, cultural, social, religiosa e política que se dirige aos leigos. Mas cabe aos padres e bispos também elaborar retiros espirituais, acompanhamentos, formação bíblica, para que os leigos que atuam no mundo estejam capacitados para agir e também permanecer”, explicou.
“Somos agradecidos ao senhor Laudelino, que veio nos assessorar, nos ajudar a refletir sobre essa temática que envolve a presença comprometida dos leigos em nossa comunidade e em nossas igrejas particulares. Por isso estamos aqui para aprofundar a reflexão e ao mesmo tempo verificar meios para que os nossos planos de pastorais possam ajudar os leigos e os leigos ajudar a nós, bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas na evangelização da nossa igreja e da nossa sociedade”, comentou Dom Mário Antônio.