Fazem parte do objetivo da Constituição Federal de 1998 “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. (Art.3º – IV).
Na realidade este objetivo está longe se ser alcançado, embora se tenha avançado em alguns aspectos.
Quando se trata da realidade dos povos indígenas, nota-se que a sociedade brasileira tem aumentado sua dívida social com os verdadeiros donos da terra, pois eles já estavam aqui quando os colonizadores chegaram.
São os primeiros habitantes do Brasil, por isso tem todos os direitos.
Porém, seus direitos só são efetivados quando ocorre luta através da organização e manifestações para que seus direitos sejam respeitados
Em geral o governo é fraco e omisso com relação as políticas públicas para com povos indígenas, pois sempre cede as pressões econômicas que depredam a natureza e esquece do objetivo constitucional que é de promover o bem de todos, principalmente dos indígenas.
Seus direitos a terra são violados, muitas vezes são invadidas por latifundiários que visão somente explorar ao máximo a natureza.
Seus territórios demarcados precisam proteção urgentes!
Com relação a educação, o Amazonas tem a maior quantidade de povos indígenas e a maioria das escolas indígenas do estado não tem prédio. Não existe uma educação diferenciada, com língua própria. Isso só existe no papel, afirmou a professora e indígena sateré-mawé Rosenilda Luciano.
Como já notaram, existem muitos problemas que dificultam os indígenas de viverem sua plena cidadania a partir de sua cultura.
Porém alguns avanços já estão ocorrendo com apoio sobretudo do Conselho Indigenista Missionário, Pastoral Indigenistas e as próprias organizações dos povos indígenas.
Nestas eleições de 2016, seria muito importante que se observasse bem que está apresentando projetos que incluam as políticas públicas em favor dos indígenas.
Melhor mesmo, seria se tivesse representantes indígena eleito para defender na câmara os interesses dos povos indígenas.
Por: Pe. Geraldo F. Bendaham